Hoje de manhã eu tive uma conversa com o meu gerente. Ele é o meu 9º gerente e melhor gerente que eu tive em 5 anos de empresa. Com a nova reorganização ficou clarou de que ele deixará de uma maneira ou outra de ser o meu gerente. O que pra mim é bastante ‘jammer’ (pena).
E está certo que eu terei trabalho. Que poderei continuar com a mesma função, mas provavelmente com uma área diferente. Na verdade, parece que vai pintar uma nova oportunidade numa área na qual eu tenho vantagens acima de outras pessoas devido ao meu conhecimento em línguas. O que venhamos e convenhamos, nos meus olhos é uma oportunidade e que irá abrir novas portas e expandir ainda mais a minha experiência no meu currículo.
Meu atual gerente disse que tentará obter mais informações sobre essa posição e ver se é realmente algo que me interessa.
Enquanto isso, eu estou sem grandes projetos. Estou estudando pra tirar meu diploma de arquiteta de sistemas. Vou te dizer, arquitetura é legal na prática, mas ler livro teórico sobre o assunto é que nem ler um manual de instalação da Windows. Um porre!... Mas, enfim, é mais um diploma. Mais um ponto pro meu currículo.
E isso me leva a outro assunto. Conversando com um colega mexicano, nós estávamos falando se a esposa dele deveria ou não fazer algo aqui na Holanda. Fosse trabalho ou estudar uma língua. Algo que desse uma ‘bagagem’ pra quando eles tivessem que voltar para o país de origem de novo.
Sinceramente, eu acredito que se uma pessoa tem uma oportunidade de vir pra Europa e passar um tempo aqui. Nem que por 6 meses. Eu aconselharia fazer algo que enriqueça o currículo. Assim, se ou quando tiverem que voltar e tiver que procurar emprego por que motivo seja (doença, dificuldade financeira, separação, etc...) a pessoa tenha uma vantagem e uma experiência (internacional) na briga por uma vaga de emprego. Não sei se eu penso assim por que fui criada assim (a não ser dependente de ninguém e a evoluir) ou se é porquê já ví muitos casos darem errado e na maioria das vezes, a mulher se dar mal.
Vejam bem, eu e outras leitoras conhecem casos como o da Jô (Blog Miss Pittig) onde ela trabalhava/ajudava na empresa do marido e também deu errado. Infelizmente, o caso dela não é único. Mas, ela ainda trabalhava. Ainda chegou aprender (um pouco) de Holandês. Pior deve ser aquela que não fez nada. Teve uma oportunidade e que muitos só conseguem sonhar. A de vir passar uma temporada na Europa. E não aproveitaram nada. Depois, quando voltam e as coisas apertam, ficam em situações desesperadoras... É barra!
E se não desse pra enriquecer o currículo ou fazer 40 horas de trabalho semanais, que pensasse em juntar um pé-de-meia fosse como caixa de supermercado. Acho incrível como há pessoas que acha que isso seria humilhante, sendo um trabalho honesto. Sinceramente, não há nada de errado ou humilhante nisso.
Dizem que o Brasil já melhorou em termos de machismo, mas que ainda existe bastante. Mas o que eu me pergunto é: Será que as mulheres também já mudaram de mentalidade? Será que já deixaram de ver o homem como (único) provedor da família?
Como diria a minha mãe: Pedir dinheiro pro homem pra comprar absorvente é tão 1950!
Isso sim é que é humilhação...
Um comentário:
Engracado que seu post veio de encontro a varias indagacoes que eu ando fazendo a mim mesma nos ultimos dias...parece ate um sinal :)).
bj
Postar um comentário