segunda-feira, 30 de junho de 2008

Pegadas na areia



Uma vez eu tive um sonho que eu caminhava junto contigo pela praia. Todos os passos da minha vida vieram a minha mente e para cada perído da minha vida havia dois pares de pegadas na areia: um par meu e um par seu.

Eu olhei para as pegadas atrás e ví um trecho do caminho onde só havia um par de pegadas. E foi justamente aquele período que foi tão difícil para mim.

Então eu te disse: "No momento mais difícil da minha vida só havia um par de pegadas. Você tinha prometido sempre ficar do meu lado... Por que você me abandonou justamente então?"

"Meu Amor", você disse,"Eu te amo. Eu nunca te abandonaria e quando foi tão difícil para você - lá, onde só havia um par de pegadas - lá, eu te carreguei".


- Essa foi a primeira leitura da minha missa de casamento há 3 anos atrás.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Escr...

Escreví e apaguei. Escreví de novo e voltei a apagar. Mais uma tentativa, mas acabei desistindo!

Estou tão cansada que não sai mais nada da minha cabeça. Mas pelo menos é sexta-feira. Alcançamos o prazo e agora veio a paz de espírito e a felicidade de que terei um findi pronlogado e com diversões garantidas.

Amanhã é o casório de uma amiga. Teremos festança, boas companhias e espíritos felizes e positivos! Domingo íremos passear provavelmente em Delft e a segunda será o dia de relaxar e festejar mais um ano de casamento.

Enfim, como diria Hanibal do Esquadrão Classe A: Eu adoro quando o meu plano dá certo!

Fui! Bom findi à todos!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quanto falta pra terminar?

Estou quase de joelhos, suplicando, rezando, torcendo e cruzando todos os dedos para terminar o documento do projeto capenga até sexta, dia do prazo.
Fico pensando que depois que eu entregar, vou finalmente ter um pouco de sossego. E aliviarei a minha consciência.
Vou aproveitar e tirar a segunda de folga pra relaxar e curtir o meu (3º) aniversário de casamento. Nada melhor para a minha sanidade mental e hormonal!

Ahhh! Só de pensar na folga, eu já fico mais alucinada para terminar o documento!
Só isso mesmo para me motivar a fazer algo para um projeto tão ^!@&*$^&!@^$!!.
Palavra.

terça-feira, 24 de junho de 2008

A gravidez da situação

É, chegou a minha vez. Está sendo estranho. Tem horas que eu sinto que eu já me acostumei com a idéia, outras horas não.

Anunciamos a “nossa” gravidez durante um almoço no domingo. Nós só convidamos a minha mãe (e namorido), meus sogros e avós de Amore.
Na verdade, já estávamos há mais de uma semana preparando uma surpresa. Nós arranjamos uma caixinha de presente para cada um com uma meia de bebê dentro e um cartão com um verso escrito por Amore anunciando a gravidez e dando parabéns por que serão avós e bisavós
Quase que tudo dá errado depois da sexta-terrível (veja o post: Que dia!)

Já imaginou se a minha mãe parte antes d'eu revelar a grande surpresa que ela tanto esperava? E a minha sogra com a tal doença contagiosa?
Eu já estava prevendo que teria que cancelar tudo por causa disso, já que se ela estivesse mesmo com a tal da “herpes zostar” (obrigada Mônica), eu não poderia nem ficar no mesmo ambiente que a minha sogra por uns 2 à 3 mêses. Já imaginou o que é anunciar o (a) primeiro (a) neto (a) e ela nem poder chegar perto?... Verdade é que, mesmo que fosse a tal doença contagiosa, só há risco de contágio se ela tivesse as bolhas ou feridas da doença, mas no caso dela, ela não tem nada na pele só uma dor terrível nos nervos que quase a ímpede de andar. Agora a médica está desconfiada que o que ela tem não é a tal doença contagiosa, mas sim, o que eles chamam de “Trauma Pijn” (dor causada por traumas). É..., conhecendo a vida que ela leva, eu não dúvido que haja também essa possibilidade. Eis um dos motivos por que eu já estava sofrendo por ela, caso ela estivesse com herpes...

Enfim, depois de ter certeza de que eu não corria riscos, os planos da surpresa puderam ser colocados adiante. E que surpresa foi!... Depois do almoço foi a vez de avisar as titias e titios. Foi um escândalo! Tive até medo que chamassem a polícia com os gritos histéricos da minha irmã Kika...

No final das contas, todos entenderam que eu e Amore estamos entrando numa nova fase da nossa vida e que o resto dá família vai ter que subir no trem conosco. Eu só espero que, com esse trem lotado, eu ainda tenho um lugar pra sentar. Afinal de contas, gestantes têm preferências, não têm?!...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Oi!

Faz pouco tempo que papai e mamãe sabem da minha existência.
Quer dizer, mamãe já desconfiava da minha presença desde o início. Ela conversava sozinha, nas escondidas, dizendo que estava sentindo algo diferente. Volta e meia ela falava pro papai, mas papai só entortava os lábios e dizia que não sabia do que ela estava falando. Mamãe olhava pra cima e dizia: homens! Nunca percebem nada mesmo...

Eu ria, por que eu bem sabia que era eu brincando com ela. Isso sem falar que eu a estava deixando com lágrimas nos olhos por qualquer coisinha. Ela me falou que num sábado quando estava com os amigos em Maastricht, ela passou o jantar com olhos úmidos numa conversa sem fim com uma amiga dela chamada Betinha. Não tinha como ela não saber que era eu e isso já foi a minha primeira lição: mães sempre sabem tudo!

Enfim, mamãe desconfiada do jeito que é, descobriu minha existência no dia dos namorados – do Brasil, ela disse.
Era de manhã e depois que papai desceu as escadas ela se enfiou escondida no banheiro e fez um teste sem que papai soubesse. Ela disse que não queria falar pra ele, por que senão ele ficaria de plantão na porta estressando-a (ainda mais).
Eu só sei que eu sentí o sangue da mamãe correr do lado contrário quando ela me descobriu.
Ela me esperava, mas mesmo assim, diz que só conseguiu acreditar quando viu o digital do teste declarar nitidamente com todas as letras de que ela estava mesmo zwanger de mim.
Ela respirou fundo várias vezes, se olhou no espelho, estava em transe, não sabia o que pensar, diz que nunca sentiu aquilo. Estava rindo e com medo ao mesmo tempo.

Ainda tremendo, ela saiu do banheiro com o teste no bolso do roupão. Foi ao encontro de papai que estava na cozinha já pegando os seus apetrechos para sair para o trabalho. Mamãe disse que, esse foi mais um dos raros momentos da sua vida que ela não sabia o que dizer ou como dizer. No final das contas, olhando seriamente nos olhos azuis do papai [mamãe espera que eu tenha a cor dos olhos deles, ela já me disse!] que ela precisava falar com ele antes que ele saisse. Ainda nervosa ela mostrou o resultado do teste pro papai. Bem que eu queria ter visto a reação do papai, mas a mamãe me disse que foram 500 reações ao mesmo tempo.
Papai largou tudo e ficou lá crudado com mamãe. Ele se rendeu completamente. E desde então mamãe disse que papai anda reagindo que nem um babaca, diz que passa o dia andando nas nuvens, rindo à toa, beijando a barriga dela todos os dias, fazendo 1000 perguntas e sonhando.
É! Pode ser babaca, mas bem que ela gosta!...

Mamãe também disse que na vida tudo acontece quando tem que acontecer. Ela me contou que quando a vovó (a mãe dela) ficou seriamente doente no ano passado que ela sabia que corria “risco” d’eu querer me apresentar naquelas alturas. Disse que ela não só engravidou por que não era pra ser e por que lá em cima tem um senhor muito bom que olha pelas pessoas. Ela disse que hoje em dia ela tem certeza que eu só não me apresentei naquelas alturas, por que o dono do céu sabia que ela tinha que cuidar da vovó. A vovó precisava de um lugar para se recuperar e ter paz e por mais que as titias e o titio também queriam cuidar da vovó, a vovó não teria sossego com as crianças. A nossa casa era a única que preenchia os quesitos e a mamãe poderia dar-lhe melhor assitência. Ela realmente fez de tudo pela vovó: dava banho, cuidava dos medicamentos, segurava-a, alimentava-a já que nem uma colher a vovó não conseguia segurar. Naquele momento o senhor sabia que aquilo era algo que mamãe queria e tinha que fazer.
Afinal de contas, ele também tinha cedido a graça de manter a vovó do nosso lado, senão eu nunca teria tido a oportunidade de conhecê-la.
Aaaah! É só falar ou pensar na vovó e mamãe já fica com os olhos todos marejados!...

Mamãe me disse que um dia ela viu numa mensagem que na vida você provavelmente só irá amar duas pessoas incondicionalmente por quem você daria sua vida. Ela disse que vovó sempre foi uma delas pra ela... e a segunda ela ainda não quiz falar, mas ela disse que daqui uns meses eu vou ficar sabendo...

domingo, 22 de junho de 2008

Que dia!

Não é segredo que eu amo a sexta-feira, mas digo que ontem, foi uma péssima sexta.
Tudo começou errado, na verdade já desde quinta à noite e parece que os “desafios” duraram exatamente 24 horas, por que a noite da sexta ainda terminou de forma positiva.

Mas o que foi de tão ruim assim?
Bem, para começar, terminei uma amizade que julgava ser boa na quinta à noite. Na mesma hora minha mãe estava sendo encaminhada de ambulância para o hospital.
É..., para quem me conhece e sabe do aperto que passei no ano passado com a minha mãe, já imagina que quando eu fiquei sabendo da notícia, eu não fiquei bem das pernas e muito menos do coração.

Só fiquei sabendo do ocorrido com a minha mãe na sexta quando eu a tinha no telefone e ela já estava em casa. Ela sentiu uma dor no peito e seu pulso estava à 160. Ela mesmo pegou o carro e dirigiu até ao médico de casa que a encaminhou imediatamente de ambulância para o hospital.

Minha mãe ligou para a minha irmã mais velha, a enfermeira, que foi o mais rápido possível ao seu encontro. Quando minha irmã chegou ao hospital, minha mãe já tinha sido medicada e examinada. Tudo indica que foi uma pequena “falha” que acontece muito em pessoas jovens e que não tem nenhum sinal ou indicação de ataque cardíaco ou algo do gênero. Final de agosto ela terá que voltar para fazer mais exames e ficar sobre controle, mas tudo indica que foi somente um susto.

Esse foi, comparado com os outros acontecimentos, o pior de todos.

Ainda não mudando do assunto saúde. Minha sogra está com “Gordel Roos”. Não sei o nome em Português, mas para facilitar o entendimento, é uma doença contagiosa que é na verdade o mesmo virus da catapora, quem também é um dos variantes da herpes (que não tem cura). Enfim, no domingo meus sogros vêm comer aqui em casa e eu convidei também a minha mãe para almoçar conosco. Como a minha irmã Kika está grávida e constantemente enjoada, ela também viria comer aqui. Mas o pânico bateu, por que a doença da minha sogra é um grande risco pra minha irmã grávida. Além de claro, para os outros convidados. Por aí vocês tiram o número de telefonemas que tive que fazer para médicos durante a sexta para saber dos riscos...

E como se os problemas de saúde já não fossem suficiente. No trabalho o meu dia tinha começado péssimo. Estou com dois projetos pesados para qual eu só tenho 2 dias e meio para cada, mas tenho trabalho conjunto para os 7 dias da semana. E como se isso não fosse suficiente, um colega do projeto-legal saiu de férias e jogou – por e-mail – todo o seu trabalho não terminado para cima de mim e com prazo para semana que vem como se eu tivesse tempo sobrando.

Enquanto isso, na semana que vem eu ainda tenho o prazo do projeto capenga. A líder-cabreira saiu do projeto e está agora de férias. O novo líder do projeto está correndo de um lado pro outro feito uma mula sem cabeça, por que não sabe de nada e nem pra que direção correr. Encurtando uma história longa, o nosso pequeno time não só tem que terminar o nosso trabalho, temos também que gerenciar o projeto já que o novo líder ainda não sabe o que fazer.

Resumindo tudo: imagine o susto da minha mãe, a doença da minha sogra e tudo, simplesmente, tudo dando errado no trabalho?...

Curiosamente eu aguentei todos os pendengues e notícias ruins durante o dia todo, mas no carro, à caminho de casa, quando eu finalmente tive tempo para pensar e absorver os acontecimentos do dia, as lágrimas começaram à rolar.

Cheguei em casa depois da noves cansada e frustrada.
Aí vocês me perguntam: Como posso dizer que a sexta-terrível terminou positiva desse jeito?
Tudo por que Amore tem nessas horas um espírito iluminado capaz de tirar todo o pêso do mundo das minhas costas e mandar para um lugar bem, bem longínquo...
E sim, no final, tudo dá certo, não é verdade?

sábado, 21 de junho de 2008

Enquanto isso, na parede





Tá, post no estilo "nada-pra-contar", só com pequena transformações.
Aos poucos e com muuuuita paciência, minha casa começa a ter "detalhes" na parede. Um dia eu chego lá!...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Chegou ao fim...

Sabes quando uma amizade termina?

Ela termina assim, como a nossa terminou hoje.
Por interesse pessoal ou por que o caminho não tem direção dupla. Só tem uma. É a ida ... sem a volta.
Você só quiz minha amizade para seu usufruto, por interesse. Como nunca realmente precisei de você, nem hoje, eu não tinha notado isso.

Mas hoje, por motivos óbvios, você finalmente foi sincero comigo. Não, você não mentiu pra mim, mas omitiu todas as verdades que eu precisava saber em todos esses anos de “amizade” e pelas quais eu sempre te perguntei. Te escondias numa máscara de “pessoa reservada”. No fundo, não passava de uma máscara para esconder teus verdadeiros interesses que só revelastes agora.
Levou tempo, mas, finalmente, entendestes que eu não vou te dar o que você queria de mim...

Também levou tempo para eu chegar onde cheguei. Perdoei teus erros no passado. Sou uma pessoa que perdoa fácil. Mas, na 3a vez, de balde cheio, fica impossível. No seu caso, nem sei quantas vêzes te perdoei. Também tanto faz. Verdade é que, voltarei a te perdoar, mas não adianta, por que agora a nossa amizade não tem mais volta. Só ida...

Nunca pensei que você escondia um caráter tão fino como uma folha de papel; supérfluo, superficial e sem conteúdo. Fácil de ser rasgado. Que decepção...

Quando eu te disse hoje na nossa conversa que a nossa amizade tinha chego ao fim, você me perguntou “Como assim?”. E continuastes te desmascarando e contando tuas lamúrias sem parar. Bem que dissestes que a nossa amizade era desequilibrada, já que até quando eu te disse que era o fim, você não quiz me ouvir.

Me lembro quando quisestes desafiar minhas escolhas e decisões. Perguntastes como eu sabia que tinha feito a escolha correta. Te disse que eu tenho um anjo protetor dus-bons. Foi ele que me ajudou e me lembro do momento como se fosse ontem. Foi mais um daqueles momentos de plena lucidez onde tudo faz sentido e cada peça do quebra-cabeça encaixa no lugar certo. Você riu de mim. Como pode uma pessoa que se diz religiosa não acreditar na ajuda dos anjos?...

E agora, acreditas?

Sabes o que eu mais estranhei? Depois de tomar a decisão de encerrar a nossa amizade eu sentí um alívio que eu nunca tinha esperado. Sentí o pêso sair dos meus ombros e um fluir de energia positiva. Acho que mandei o negativo de volta pra você para aumentar ainda mais as suas lamúrias...

De quebra, ainda me lembrastes de uma música da Dido chamada “See You When You’re 40”.
...
Então, te vejo quando estiveres com 40, perdido e completamente só.
Sendo consolado por estranhos que você nunca precisará conhecer
Não por que vc está triste que me perdeu
Mas triste por que você pensou que era legal ficar triste

Você pensa que a tristeza fará você sobresair entre a multidão,
Bem, se você tivesse passado por mim hoje, eu não teria te notado
Eu não teria te notado.
Agora eu ví essa noite como eu perdí o meu tempo
Vou seguindo adiante e não voltarei mais...


É isso.
Posso demorar a pôr um fim, mas quando ponho, não falho. Não adianta me mandar mensagens logo após eu dizer que acabou.

Foram-se minhas últimas palavras gastas com você.
Abre agora espaço, por que eu fui e não volto mais...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Por que você escreve?

Escrever é uma maneira de se tornar imortal. Você coloca no "papel" seus pensamentos, sentimentos, idéias, fantasias, sonhos e divide o seu mundo, a sua percepção da verdade, a sua vida com o resto do mundo.

Escrevo para não esquecer de “mim”. Para não esquecer das lições que aprendí em momentos de plena lucidez, mesmo que, curiosamente, estes tenham sido os momentos mais difíceis da minha vida e que na visão de muitos foram somente momentos de sofrimento, de desespero.

Uma amiga disse que eu preciso me libertar do meu passado ou colocar uma pedra em cima, por que ela teme qu’eu ainda sofrerei muito. Expliquei-a que não é uma questão de prisão e muito menos de sofrimento.
É uma questão de ter plena consciência do aprendizado e não querer esquecê-lo. Cada aprendizado traz acima de tudo uma lição de humildade e de gratidão, por que, no fim de cada história, tudo foi como deveria ser. Minha vó, meu pai, minha mãe...

Passar histórias adiante da minha família talvez só fosse importante dentro da minha própria família. Então, por que dividir detalhes tão pessoais com pessoas do outro lado do monitor que eu nem faço idéia quem sejam e o que procuram?

Talvez para criar uma ponte, um elo entre dois mundos paralelos, talvez para mostrar a nossa existência. Ou talvez por que, como diria a escritora Rosa Montero: “A gente sempre escreve contra a morte.”

É por isso.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Pequenos detalhes de nós 2

* Antes de mais nada, deixa eu contar a última novidade. Vou ser tia pela 7a vez. Minha irmã Kika está grávida do segundo. Eu amo-a de paixão (como amo de forma inexplicável todos os meus irmãos), mas Deus dai-nos paciência por que ela é a Drama Queen da família. Por sinal, já até começou, agora não consegue mais cozinhar (na verdade, ela nunca conseguiu mesmo. Só comida japonesa. Ela sempre foi a exceção da família). Agora parece que a minha mãe vai bancar de cozinheira pra ela. Minha mãe vai vir passar uns dias na casa dela e outros ela vai passar na casa da mamãe. Minha mãe não reclama por que ela gosta de achar uma cobáia para os dotes culinários dela, mas veremos o que vem a seguir...

* Meu gatuno lindodivinoemaravilhoso Sky ficou doente desde sexta. Está com uma infecção respiratória. Levamos ele no sábado no plantão de emergência. Depois da medicação, ele voltou a melhorar, mas hoje, segunda, tenho que levá-lo de novo.



* Findi semana bom. Sábado programa de nóiva com almoço em seguida com direito a Picanha. E de noite aniversário de índio, digo, típico Holandês da minha vizinha. Já tinha dado furo 2 vêzes, dessa vez não tinha escapatória. Mas depois de 30 min. de trivialidades, eu conto os segundos pra capar o gato. Sem falar que todos os visitantes e mais os aniversariantes são fumantes e estamos todos num lugar fechado. Detesto isso. Só existe uma coisa que me incomoda mais do que fumaça de cigarro na minha cara - gente bêbada. Afe! No fim fomos os primeiros a chegar e os primeiros a sair... Pergunta que não quer calar é: será que consigo escapar da próxima vez?...

*Mais sim, quer dizer que a Holanda tá dando surra em todo mundo que aparece no seu caminho na copa Européia? Dizem até que é o melhor time do torneio. Incrível!

Por falar em futebol - segue meu diálogo sobre integração com Amore.
Eu: Também estou torcendo pela Holanda. Será que agora eu me integrei de vez?
Ele pensa um tempinho e diz, não.
Eu: Ué, por que não?
Ele: Por que isso é a copa Européia. Na copa Mundial vc continua torcendo pelo Brasil.
Eu: .... (integração, bléh!)...

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Desvaneios...

* Sabe quando vc se cansa? Cansa assim que não está nem aí e até isso cansa? Pois é... cansei!

* Sabe quando a certeza e o medo andam de mãos dadas?
Acho estranho. Pra mim o medo sempre foi o irmão da falta de certeza, como pode assim, mudar de uma hora pra outra?

* E eu não entendo, me explique quem puder, mas por que homens, até entre os melhores amigos, não dividem confissões? Por que nós, mulheres, dividimos (às vêzes até mais do que devemos) os nossos pensamentos, medos, problemas, amores, alegrias, manias, gostos, até as fofocas de outras blogueiras?
Quase todos os homens que eu conheço dizem não ter a “necessidade” de dividir detalhes de suas vidas com amigos. Problemas, então, nem pensar. A amizade não conhece o nível de cores e cheiros.
Então, como podem ter tanta certeza que tem um amigo ou são "amigo" de alguém?

Amizade é pura entrega. É dar e receber, é concordar e discordar, é ser sincera à ponto de dizer as palavras que o outro não quer ouvir. Amizade é confiar. É ter alguém pra desabafar, ajudar a pensar e a relativar sobre a vida.
Por que tanto medo de se revelar para alguém?

Fico pensando o quanto é bom ter amizades, essa entrega, esse laço com alguém que gosta sinceramente de você e vice-versa sem ter o mesmo sangue correndo na veias.
Amigos preenchem a nossa vida, enriquecem-a, dão cor, trazem paz...
Será que essa reserva masculina é coisa típica de Holandeses? Ou será do mundo masculino em geral?

Sei lá!... Acho tão difícil entender os homens. E depois ainda dizem que as mulheres são complicadas... Podem até ser, mas eu te digo uma coisa, graças as amigas as mulheres conseguem tirar mais da vida. Disso eu tenho certeza.

*E é sexta-feira, quase duas da tarde, estou num tédio terrível, não que eu não tenha nada pra fazer, mas se pudesse, estaria agora em casa deitada na minha cama tirando uma soneca junto com os meus gatos. Ai ai se eu pudesse me teletransportar...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Na sacola cheia estão os seguintes ítems


- Marias-sabem-tudo-melhor-do-que ninguém. Nem whiskey com morfina ajuda!
- Pessoas que não respeitam a opinião alheia.
- Homens perebentos nojentos chegando perto de mim
- Pessoas fedendo a suor enquanto nem calor faz!
- Chuva fina ou grossa – tanto faz
- E frio em pleno meado de junho


Zeus, quanto tempo falta mesmo pro findi?!