domingo, 22 de junho de 2008

Que dia!

Não é segredo que eu amo a sexta-feira, mas digo que ontem, foi uma péssima sexta.
Tudo começou errado, na verdade já desde quinta à noite e parece que os “desafios” duraram exatamente 24 horas, por que a noite da sexta ainda terminou de forma positiva.

Mas o que foi de tão ruim assim?
Bem, para começar, terminei uma amizade que julgava ser boa na quinta à noite. Na mesma hora minha mãe estava sendo encaminhada de ambulância para o hospital.
É..., para quem me conhece e sabe do aperto que passei no ano passado com a minha mãe, já imagina que quando eu fiquei sabendo da notícia, eu não fiquei bem das pernas e muito menos do coração.

Só fiquei sabendo do ocorrido com a minha mãe na sexta quando eu a tinha no telefone e ela já estava em casa. Ela sentiu uma dor no peito e seu pulso estava à 160. Ela mesmo pegou o carro e dirigiu até ao médico de casa que a encaminhou imediatamente de ambulância para o hospital.

Minha mãe ligou para a minha irmã mais velha, a enfermeira, que foi o mais rápido possível ao seu encontro. Quando minha irmã chegou ao hospital, minha mãe já tinha sido medicada e examinada. Tudo indica que foi uma pequena “falha” que acontece muito em pessoas jovens e que não tem nenhum sinal ou indicação de ataque cardíaco ou algo do gênero. Final de agosto ela terá que voltar para fazer mais exames e ficar sobre controle, mas tudo indica que foi somente um susto.

Esse foi, comparado com os outros acontecimentos, o pior de todos.

Ainda não mudando do assunto saúde. Minha sogra está com “Gordel Roos”. Não sei o nome em Português, mas para facilitar o entendimento, é uma doença contagiosa que é na verdade o mesmo virus da catapora, quem também é um dos variantes da herpes (que não tem cura). Enfim, no domingo meus sogros vêm comer aqui em casa e eu convidei também a minha mãe para almoçar conosco. Como a minha irmã Kika está grávida e constantemente enjoada, ela também viria comer aqui. Mas o pânico bateu, por que a doença da minha sogra é um grande risco pra minha irmã grávida. Além de claro, para os outros convidados. Por aí vocês tiram o número de telefonemas que tive que fazer para médicos durante a sexta para saber dos riscos...

E como se os problemas de saúde já não fossem suficiente. No trabalho o meu dia tinha começado péssimo. Estou com dois projetos pesados para qual eu só tenho 2 dias e meio para cada, mas tenho trabalho conjunto para os 7 dias da semana. E como se isso não fosse suficiente, um colega do projeto-legal saiu de férias e jogou – por e-mail – todo o seu trabalho não terminado para cima de mim e com prazo para semana que vem como se eu tivesse tempo sobrando.

Enquanto isso, na semana que vem eu ainda tenho o prazo do projeto capenga. A líder-cabreira saiu do projeto e está agora de férias. O novo líder do projeto está correndo de um lado pro outro feito uma mula sem cabeça, por que não sabe de nada e nem pra que direção correr. Encurtando uma história longa, o nosso pequeno time não só tem que terminar o nosso trabalho, temos também que gerenciar o projeto já que o novo líder ainda não sabe o que fazer.

Resumindo tudo: imagine o susto da minha mãe, a doença da minha sogra e tudo, simplesmente, tudo dando errado no trabalho?...

Curiosamente eu aguentei todos os pendengues e notícias ruins durante o dia todo, mas no carro, à caminho de casa, quando eu finalmente tive tempo para pensar e absorver os acontecimentos do dia, as lágrimas começaram à rolar.

Cheguei em casa depois da noves cansada e frustrada.
Aí vocês me perguntam: Como posso dizer que a sexta-terrível terminou positiva desse jeito?
Tudo por que Amore tem nessas horas um espírito iluminado capaz de tirar todo o pêso do mundo das minhas costas e mandar para um lugar bem, bem longínquo...
E sim, no final, tudo dá certo, não é verdade?

2 comentários:

Anônimo disse...

Minha querida Holandesa,
já ia te ligar correndo agora, mas vejo que está tudo ok.
Nesses momentos um bom companheiro é fundamental.
Beijoeforçanaperuca.

Anônimo disse...

Nossa!
Deve ter sido barra mesmo... grávida então, parece que o peso das coisas e dos acontecimentos dobra... Ainda bem que está tudo bem com a sua mãe e que Amore está sempre do seu lado te dando todo apoio possível ;)