sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

De tudo e mais um pouco...

Estou no EUA de novo à trabalho. Passando por uma semana de cão. Feliz que estou voltando pra casa amanhã à noite, mas os problemas só estão se acumulando em vez de se resolver.

O trabalho aumentando ridiculamente, mas pelo menos, mais um arquiteto de sistemas vai ser contrato na minha área por tempo integral. Na verdade, já sabemos até quem é o candidato. E como sempre foi uma decisão política. Escolheram o cara que sempre é contra tudo o que a gente faz. Pergunta é: será que ele vai aceitar trabalhar pro departamento que ele mete o pau?... Parece até aqueles comerciais de remédio que aparecem na tv americana. Fazem a maior propaganda, mas você se arriscaria a tomar o remédio depois da lista de sintomas medonhos que eles anunciam no final?

De resto, eu fiz um gasto comprando roupas de bebê em promocão aqui. Além de ser mais barato, tem mais variacões tanto de roupa como de cores.  Por mais que você ache ainda muitas roupas de meninas na cor de rosa, aqui você acha roupinhas legais em outras cores como amarelo, vermelho, lilás e até mesmo nas cores azul e verde que geralmente são as cores para meninos. Nesse ponto, eu acho que as opcões ficam a desejar na Holanda...

Mas enfim, por hoje é só pessoal! É só pra dizer qu'eu ainda existo...

Inté!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Reflexão...

Tem gente que sempre sonhou em ser mãe. Mulheres que já tem o jeito e o dom de ser mãe antes mesmo de ter filhos.
Eu, como mãe, tive que evoluir. E provavelmente, continuo evoluíndo a cada dia. Ou assim espero...

Conversando com amigas, eu disse que quando criança eu brincava de escritório. Eu preenchia formulários. Geralmente eu conseguia aqueles envelopes para pedido de revelação de filme e inventava mil e uns empregos, nem um deles era de fotografia, mas tudo bem... Também brincava muito de pira-se-esconde, de elástico, Polícia e ladrão, Queimadas (quantas boladas eu levei, aiai!) e assim vai... Adorava todas essas brincadeiras!

Também brinquei de bonecas. Tive (somente) uma Barbie loira lindadivinaemaravilhosa e eu já desde pequena tinha determinado que ela era uma ‘mulher de carreira e sucesso’. No meu mundo imaginário era só ela. [Por incrível que parece, eu achava o Ken suuuuper-sem-graça e por isso, ele nem fazia parte da fantasia]. Então, brincar de bebê? De ser mãe?... Não. Eu nem sequer tive uma daquelas bonecas-bebês da Estrela que fazia pipi e eram super-famosas da minha época. Pra ser sincera, nunca fiz questão e nunca pedí.

Além disso, talvez por ser a filha caçula e com uma diferença de idade bem diversificada com os meus irmãos (12 anos pro meu irmão, 9 pra minha irmã mais velha e 3 com a Kika), eu não tive contato com crianças menores que eu e bebês em gral. Na verdade, eu sou a caçula da família inteira até mesmo comparada com os meus primos, e pro isso, eu nunca tive nenhuma referência nessa área.

Aí, parece que de um dia pro outro você cresce. Vira adulto. Tem um relacionamento sério e pensa que, com ele (ou ela) você gostaria de juntar os trapos. Construir uma vida juntos, dividir experiências, conquistas, novos conhecimentos e bladibladiblá... Eis que surge a pergunta: E filhos? Você quer ter?...

Pensei muito (e planejei mais ainda...). Para quem segue o meu blog desde o início (http://www.holandesa.blogger.com.br/) e seguiu o meu início de carreira desde o primeiro emprego viu o meu processo. Os meus dramas de uma consultora júnior assumindo responsabilidades bem acima do nível dela e coisas do gênero. Cometí erros (muitos!), mas conquistei mais ainda. Com o tempo, eu fui me ajustando e queria sim ter uma família, mesmo não tendo nenhuma noção de como ser mãe e como eu seria. Tive que vencer medos para finalmente tentar.

O que muita gente não sabe é que, se por algum motivo de saúde não fosse possível ter filhos, eu já sabia que não faria tratamento. Puramente e simplesmente, por que eu acho que não teria a bagagem ou capacidade suficente para aturar o tratamento e as consequências dele. Podem até dizer então que eu não sentia mesmo a necessidade (vital) de ter filhos, por que senão, eu aturaria qualquer coisa.

Eu já era feliz mesmo sem ter filhos. Minha felicidade nunca dependeu disso para ser sincera. Mesmo que agora que eu tenho um filho danado lindodeviver, eu não consigo mais imaginar a minha vida sem ele.

Pra mim, sempre foi tudo muito lógico e claro. Não dá pra amar ou sentir falta do que você não tem e nunca teve. Então, até o S. nascer, eu não conseguia imaginar, ou melhor, sentir o sentimento do que seria.

[Pelo menos, eu não. Outras mulheres, aquela que falei logo no início, sim.]

Dizer que só agora (que eu tenho filhos) eu sou feliz é mentira. Dizer que só agora eu entendo o que a vida é ou significa, também é.

Meu(s) filho(s) são uma expansão da minha vida. O amor, que antes não existia por que ele(s) não existia(m) é como se o oxigênio tivesse se expandido num lugar que antes era vácuo. Ou a água que preenche todos os espaços disponíveis em todos os formatos possíveis quando liberada de barreiras.

Isso tudo fez parte da minha evolução. Como gente, como mulher.

Eu ainda tenho muito que aprender e evoluir como mãe. Principalmente na área de paciência e comunicação com crianças. Admiro quem tem esse dom (a Alice!) e que sabe fazer desde o início, mas não vejo que a minha vida ou eu, tive ‘alguma coisa de errada’ nessa área...

Os seres humanos são diferentes. Não há certo ou errado. Há, por fim, o que eu estou a refletir aqui, evolução.

E assim caminha a humanidade. Ou assim se espera...
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Bom finde à todos!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Vapiti, vupiti!

Falta de tempo total pra escrever no blog. E quando chega à noite, estou o pó dos fios dos farrapos da múmia!

Neste caso, vamos com fotos!

Ladies Jiggy & Luna

Por que tamanho é documento pra se ter cama própria. Enquanto isso, essa é a distância mínima aturada por Yoda. Não, ele, infelizmente, ainda não se apaixonou pelas damas da cama ao lado...

Falei que vamos fazer a reforma da casa. Inclusive da sala. Fomos num loja tirar inspirações e decidimos que, de quebra, iremos colocar uma lareira. Marido fez um desenho e acho que vai ficar show de bola! (mas, não vai ser igual ao da foto!). Os planos é que até meados de março, estaremos com esse projeto terminado. Veremos!...

Aguardem as cenas dos próximos capítulos!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Da série: bolo

Passei ontem o dia fazendo um bolo (devido ao meu niver) para trazer hoje para o trabalho.
Eis aqui o resultado:

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

So pra constar...

Fizemos a ecografia hoje...
Tudo bem, tudo normal!
E tambem ja sabemos que sera...... Uma menina!!!!!

Eba! :)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

De novo?

Fala sério, quer dizer que a 'gripe mexicana' voltou a atacar a 'zoolanda' e já morreram 4 pessoas?

De novo esse filme?

Báh!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Em modus 'Off''

'Vendedor de carro' não perde a oportunidade de dizer que: colocar uma vida nova no mundo é a coisa mais importante para qualquer pessoa, mas que a minha gravidez é funesta em termos de 'timing' e carreira.

Okei, uma coisa eu aprendí. Levei tempo, mas aprendí.

Eu amo o meu trabalho, AMO. Trabalho já foi o meu 'oxigênio'. Mas, não é mais desde que eu escolhí formar uma família.

Além disso, eu sempre me preocupei com a qualidade do meu trabalho. Se eu não der conta mais do meu serviço, eu tiro o meu time de campo e dou a chance para outra pessoa.

Também aprendí que pra quem é esforçada e responsável sempre haverá trabalho, mesmo que seja outro.

E quer saber o que é mais interessante?
Sabe quantos colegas eles estão olhando para me substituir durante o período da minha licença?
3 à 4 pessoas!

É mole ou quer mais?

E vocês acham que quando eu voltar, eu não vou ter trabalho?

Fala sério! Rá!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Os planos...

Terminamos 2010 e começamos 2011 com a intenção (e energia?) para ajeitar o resto da casa.

Em alguns casos não é nem opção, temos que fazer mais um quarto de bebê. E ponto. Mas, afê...! Só de pensar que o quarto do S. ficou 'pronto' 2 dias antes do parto depois de uma mega-briga com marido, já me dá dor de barriga só de pensar o que vai ser dessa vez! Será que a gente aprendeu algo depois daquela?...

Durante as férias entre natal e ano novo nós começamos a esvaziar o quarto pequeno que usamos como escritório para ser o novo quarto do bebê. Gente, que loucura! Como a gente consegue entulhar coisas mesmo num cubículo!...

Eu tinha uma pancada de livros. Botei muitos deles pra vender e me livrei (vendí) de pelo menos 20. Ainda tem uma pilha lá. Não sei se consigo vendê-los também, mas já estou pensando em oferecer de graça! São livros em Inglês e Holandês. Se alguém souber ainda alguma dica, eu aceito. Mas jogar fora, vai contra os meus princípios... Seja como for, tenho que me livrar deles o mais rápido possível!

Também passei um dia e meio no zolder (sotão?) esvaziando caixas de mudança ainda empacadas lá. Temos que abrir espaço já que iremos ajeitar o zolder também! (botar um armário e montar um mini-escritório...). Joguei fora umas 11 caixas! Ficaram 7 das minhas. Dessas não dá pra se livrar, mas das que sobraram, uma metade deve ir pra garagem, onde advinhem só, também deverá vir um novo armário...

Mesmo assim, já deu pra abrir um bom espaço no sotão. E por incrível que pareça, me livrar de coisas velhas no fim e início de ano foi um processo bom. Parece que deu novas energias e até me sinto mais leve! Dá pra entender?...

Além disso, ontem o 'stukaador' (o faz-tudo que alisa as paredes) foi lá em casa. Outra decisão tomada. Vamos mandar fazer as paredes e o teto da nossa sala e mandar pintar. Vão ser 2 dias e meio de reforma, mas muito preparo pra tirar tuuuudo da sala (tv da parede, sofás, armários, mesa & cadeiras, os gatos...). Mas, o fato de que será feita já me agrada muito ( e antes de março, minha gente! Marido colocou prazo pro homem! Ainda há esperanças nessa vida!)

Me agrada mais ainda o fato de que vamos mandar fazer a sala e  todos os armários novos (2  pros quartos, inclusive o do novo bebê, o da garagem e do zolder). No nosso caso é mais fácil mandar fazer em vez de comprar pronto, por que temos aquele teto inclinado e por isso as paredes dos quartos não são iguais (veja a foto). Mas, enfim, nada de marido querer fazer ele mesmo! Aleluia!


O que ainda está na lista dele (claro que tinha que ficar algo pra ele fazer!) é preparar o quarto do bebê. Colocar o piso e fazer/pintar a parede, mas por ser o quarto menor da casa, o estresse está sobre controle, se é que vocês me entendem!... Ah! e a escada do terreo para o primeira andar também falta ele acabar, assim como o hal de entrada... (*suspiro*).

Ou seja, temos muita coisa pra fazer... e eu já estou há uma semana de completar 20 semanas de gravidez. Estamos quaaaase na metade! O tempo está passando rápido e graças à Deus, está indo tudo bem!...
Mais 4 meses de trabalho e eu entro de licença...

E do trabalho, eu nem vou falar neste post. Vai ficar pra outra vez. Mas, é isso aí! 2011 começou bombando pra nós. Muitos planos e ações com um bebê novo à caminho, um menino danado lindodeviver completando 2 anos no mês que vem, a casa entrando nos eixos e o trabalho... arg o trabalho!....

Fui! Bom finde à todos!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Detalhes...

- Da posse da Dilma:
Tudo lindodivinoemaravilhosa, mas venhamos e convenhamos, as guardas-costas correndo de paletó e gravata ao lado do carro até o congresso e debaixo de chuva é cousa de louco, nénão?


- Do trash que a gente gosta:
O cantor que não cantava (quase) nada do grupo Boney M. morreu. Não que o Boney M. fosse lançar novas músicas, nem que eu tivesse planos de ir em alguma apresentação deles, mas falem sério (a) companheiros (as) de infância, assim como Village People, aquelas músicas marcaram e são uma verdadeira injeção de animação e energia.

Em homenagem, aqui vai o mix das melhores músicas desse grupo.