sexta-feira, 27 de abril de 2012

Concerto

Levei a mamãe novamente num concerto do Il Divo.
A última vez que eles estiveram aqui foi há 3 anos atrás.
O show foi ótimo como sempre!
E de quebra, fomos de novo para o Meet&Greet com direito a foto com eles...


terça-feira, 24 de abril de 2012

Definição de felicidade ou gratidão...

- Quando você se conscientiza que está 10 quilos mais magra do que depois daquela super-viagem à Nova-Zelândia e Bora-Bora em fevereiro de 2008 e depois de duas gravidez. Além disso, que estou 'somente' 4,8 kg acima de quando eu tinha 20 anos, 17 anos e 2 filhos depois. Sinceramente?! Acho que não posso reclamar...

- Que eu mudei muito. Como pessoa. De uma pessoa que só tinha foco para a carreira para uma pessoa que vê, hoje, a família, principalmente, os filhos, como o alicerce da minha vida e felicidade.

- Que desde os meus 22 anos olha para o mesmo companheiro com amor, cumplicidade e fidelidade. Nunca pensei que seria capaz de ter um relacionamento como eu tenho hoje e todos esses anos...
Eu sou feliz quando o vejo chegando em casa. Sou feliz quando eu o vejo sorrir. Sou feliz quando eu vejo ele ser o pai maravilhoso e dedicado que é com os nossos filhos... Amar é, ser feliz em ver o seu próximo feliz!...

- Que é difícil ser tudo e fazer tudo ao mesmo tempo, bem. Ser mãe, ser filha, ser esposa, ser irmã, ser amiga, ser uma boa empregada para a empresa, uma boa colega,... se esforçar para fazer aquele bolo e banquete para as festas infantis, providenciar a alimentação correta dos filhos (minha e do marido também) semanalmente, ser amada pelos meus gatos...

São tantas as funções e tantas as coisas para se fazer bem feito que eu me sinto uma marabarista mantendo todas as bolas no ar. Isso tudo sem me perder de vista. Ou então, melhor, é perceber o quanto eu sou feliz. E ter um momento, por mais pequeno que seja, para sentir a gratificação vindo lá do fundo da alma. E por final, suspirar e dizer, mesmo cansada, o quanto eu amo a minha vida e todas as pessoas queridas ao meu redor...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dica: passeios para famílias com crianças pequenas na Holanda, Bélgica, Alemanha...

À pedido da Eliecy aqui vai umas dicas de passeios para famílias com crianças pequenas.


Em primeiro lugar, para aqueles que tem filhos menores que 3 anos, eu tenho que dizer que as opções são bastante limitadas. Ou seja, para quem tem bebê a melhor opção é achar uma casa, um resort ou apto de férias (para facilitar no esquema da alimentação e horas de dormir) com uma piscina pública que ofereça uma piscina para bebês.

Os famosos Binnenpeeltuinen (parque de brinquedos cobertos) que se encontram principalmente na Holanda, Alemanha e Bélgica geralmente oferecem um lugarzinho para crianças com menos de 1 ano. À partir dos 3 anos eles oferecem mais 'brinquedos', mas, para crianças acima de 5 anos, não há provavelmente lugar mais adequado para as crianças gastarem suas energias.  Eu tenho que dizer que filhote adora esses lugares, porém ele não curte muito se estiver muito lotado com outras crianças.

Neste site: Binnenspeeltuinen tem a lista de todos (ou quase todos) os ‘binnespeeltuinen’ da Holanda por província.

Já na faixa dos 3 anos a melhor opção que eu encontrei foi na Bélgica. O famoso Plopsaland – um parque de atração dos personagens do Studio100. Entre eles, tem o Bumba e Bumbalu, Kabouter (anão) Plop, Mega-Mindy e Piet Piraat. São personagens de programas educativos que passam na tv aqui. Nos fomos no de Hasselt (Bélgica) que é o mais apropriado para crianças de 3 anos (e de altura 96cm). É coberto, ou seja, faça sol, faça chuva é um programa que não dá pra errar (só que não abre todos os dias!). Filhote adorou e só não pode entrar em uns 3 brinquedos, mas sinceramente, ele pouco se importou, por que curtiu demais as outras atrações. Eis aqui o site: Plopsa Hasselt

Aqui vão algumas fotos:
Nós com o Bumba e o Bumbalu

Com o Bumba

Chapéu mexicano - nesse o filhote obviamente não podia ir

Vendo o barco do Piet Piraat

Filhota também pode ir em algumas atrações

No sapo que sobe e desce

Do lado de fora ele também tem algumas atrações caso o tempo ajude! Entre elas, correr entre os jatos de água

No carrossel - notaram a felicidade dele?!

Com o papai no 'patinho'

Ele mesmo dirigindo!!! hoho! Chique, né?!

(Brincando de) encher o tanque!

O Plopsa também tem parques em outros lugares, mas pelo que eu notei são para crianças maiores.

Nós fomos antes de eu começar no emprego novo. Nós ficamos no hotel Holiday Inn que oferecia um pacote incluindo bilhetes de entrada para os adultos e crianças não pagam nem jantar e nem o café da manhã. De quebra, o hotel ainda tem piscina (aquecida) o que sempre é uma boa pedida para família com crianças. Mas, também tem a opção de alugar uma casa de férias num Center Parks ou no Sunparks na redondeza. (Se for pra ir para um parque desses, eu prefiro ir para o Landal que oferecem mais qualidade na minha opinião).

Num outro post, eu falarei de hoteis na Europa apropriados para familia com crianças pequenas. Na Alemanha, Aústria e Suiça oferecem uns ótimos. Um exemplo? Olhem este aqui: Hotel para familias na Alemanha

domingo, 22 de abril de 2012

Da Foxy... o que me dói.

É não ter a absoluta certeza de que ela realmente morreu, por mais que as chances de que não tenha sido ela a vítima do acidente ser muito mais do que mínima...
Me dói também não poder me despedir dela. Dizer que ela conquistou o meu coração e que eu sentirei a sua falta.
Me dói todas as vezes que filhote pergunta por ela ou cita o nome dela...
Me dói ver fotos dela logo após ter nascido e eu e marido termos dado de mamar para ela de 3 em 3 horas. De termos feito de tudo para que os gatinhos da ninhada sobrevivessem e tivessem uma vida boa
Me dói não poder providenciar o último lugar de descanso dela....





Arg, são tantas as dores que eu sinto todas as vezes que eu perco um filhote felino que são poucas as pessoas que me entendem.

E muitos dizem: por que tu não trancas eles dentro de casa?
Simples. Por que vai contra os meus princípios para qualquer ser vivo.

Não gosto de peixes em aquários rodando em círculos as encostas das paredes de vidro. Não gosto de   passarinho engaiolado onde o ser humano o mantém lá para apreciar as suas músicas ou penas... Acho um ato egoísta.

Eu sofro muito com tudo o que pode acontecer com os meus animais, mas eu ofereço uma vida em liberdade. Mesmo que, na regra geral, eles passam a maioria do seu tempo dentro da minha casa ou nos jardins. Infelizmente, nas poucas vezes em que eles vão mais adiante, coisas ruins podem acontecer ou acontecem.

Mas, para mim, a liberdade e felicidade deles está acima do meu medo de perdê-los...

Adeus, minha querida pequena e carinhosa Foxy lady....
Sentirei sua falta...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sem palavras...

Dia 15 de april fez um ano que eu perdi a minha gatinha Luna.

Agora, já faz alguns dias que a minha gatinha Foxy está sumida.
Hoje eu vi no site da Amivedi (animais achados e perdidos) que acharam um(a) gatinho(a) morto(a) 2 ruas adiante da minha casa e de acordo com a descrição da minha gatinha.

Assim não dá!...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bolo (d)e Batizado...

Ontem foi o batizado da filhota. Obviamente, com muito planejamento e jogo de cintura, eu providenciei o bolo.
Aqui vai o resultado e umas fotos da cerimônia e recepção.

A anjinha do bolo eu me inspirei na minha filhota...(chupando o dedo)

O resultado final. O recheio é de creme de baunilha com ganache de chocolate branco. Levei aproximadamente 17 horas para fazer esse bolo...

Notaram a menina alí no cantinho?

Quando o filhote viu a irmã, ele disse: Ela é uma princesa!!!

Sempre alegre. Detalhe: o vestido foi feito pela minha mãe.


irmã e irmão...

eu e eles..

chamego...

Na capela

Hora da água. Nem um chorinho, só muitos olhares...

O irmão enxugando a irmãzinha

Com o papai

Na recepção com o bolo. (Notaram que eu tirei inspiração para o bolo do vestido dela?)

Feliz...

Com as estrelinhas acesas...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Do novo trabalho, novos personagens e desafios...

A cada dia que passa, o destino me confirma mais ainda que a minha mudança para o meu novo emprego nada mais é que um carma da minha vida. Algo que não tinha escapatória.

Digo isso por que o meu chefe, codinome Darth Vader, lembra muito o meu pai.

Ele é daquele tipo gerente à moda antiga, bem autoritário e hierárquico. O que na regra geral, não me trás problemas, por que eu já conheço o tipo, mas sei também que isso trará ainda muitos desafios na minha nova função. Um desses desafios é que outros membros do time ainda não sabem como lidar com o estilo dele e querem me usar como meio de comunicação ou escudo de proteção contra ele.

E a equipe de trabalho é formada por várias nacionalidades. Tem holandeses, franceses, ingleses, belgas e mais outras minorias. O choque cultural é comparável com o King Kong. Ontem, por exemplo, durante um jantar bem humorado a conversa mudou radicalmente de amigável para hostil. Só para dar uma idéia eu sou a mais nova do grupo. A maioria dos meus colegas é 45+. Todos eles tiveram parentes próximos que passaram pela guerra. Os Ingleses implicam com os Franceses e Alemães. Simplesmente não aceitam nada que vem dessas nacionalidades. Nem o Euro, nem a comunidade Européia como sabemos.

De quebra os Holandeses põem a culpa de várias falhas nos Ingleses por que eles nunca querem participar e tem aquela velha mania de dizer ‘a Europa’, como se a ilha isolada em que eles vivem não fizessem parte deste continente.

A discussão, começou com fatos históricos desde a 2a Guerra Mundial (cicatrizes ainda bem visiveis neste grupo) para os dias atuais até mesmo para o nosso trabalho/projeto. No que o Darth Vader (que o gerente de todos) disse para o gerente Inglês, que ele estava livre para se retirar da empresa a qualquer hora.

Sentiram o drama?!

Outro desafio é que, entre esse grupo, uns me consideram uma ameaça. Ontem o mesmo gerente Inglês da discussão usou como argumento que ele já tem 20 anos de estrada na nossa área de sistemas (enquanto eu só tenho 11 anos...). Perguntei calmamente se ele estava se sentido ameaçado por mim. Hoje, numa conversa mais aberta e quando ele viu os meus objetivos e intenções ele confessou que não sabia nada dos mais novos produtos/sistemas da nossa área.

Com essa confissão eu noto que a barreira aos poucos está caindo. Mas, eu já sei que encontrarei mais desses desafios pelas frente.

A empresa, os produtos e os colegas mudam, porém, as novelas mexicanas do trabalho continuam com força total...

Como dizem os Franceses: Bonjour! Ça va?!...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Do que já passou...

Fim de semana tranquilo da Páscoa. 
Esse ano fizemos algo diferente. Reservei um apto perto de Harderwijk (Flevoland) para nós e mais o meu cunhado e cunhada.  
Foi super-divertido para as crianças, principalmente para o filhote que pode curtir o Dolfinarium (uma mini-versão Holandesa do Sea World), banho de piscina, brincar nos parquinhos do lugar e fazer vários passeios.
Além disso, eu e marido fizemos juntos um workshop de fotografia de paisagens que eu tinha dado de presente de natal para ele. Foi muito legal e aprendemos bastante coisas.

Aqui alguns clicks de alguns momentos...
 Cunhado com filhote
 Na piscina com o papai
 E a minha boneca - já com 10 meses de idade...
 A vista do apartamento (e tentando botar em prática o que eu aprendi no workshop! hoho!)

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Fechando um capítulo e começando outro...

Sexta-feira foi o meu último dia na PH. Fui entregar todos os pertences da empresa.
Vou logo dizer que foi algo bastante bizarro. Primeiro por que na regra geral as empresas sempre fazem o que eles chamam de 'Exit Gesprek' (conversa de saída). Nessa conversa a intenção é também que você saia da empresa sem rancores ou opiniões negativas sobre ela.

Eu não tive conversa nenhuma. Meu gerente do departamento de recursos humanos eu só encontrei uma vez e foi já quando eu estava negociando o contrato no meu novo emprego e decidida a sair. Dalí em diante só foi mandar por e-mail a minha decisão de sair da empresa e desde então, o que já era impessoal ficou mais impessoal ainda. Entreguei todos os meus pertences a uma secretária que eu nem sequer conhecia. E de lá, ela me acompanhou até porta de saída (isso por que a porta só se abre com um cartão da empresa) e me desejou um 'boa sorte'.

Como eu já disse. Tudo bastante impessoal. E por incrível que pareça, eu não me incomodo com isso, por que a partir do momento que eu tomo uma decisão o que eu mais quero é me concentrar no meu novo objetivo. Quero mesmo deixar para trás o que se deve deixar para trás.
Talvez por isso, mas também por outros motivos, eu não me importo além do ponto de achar a situação bizarra. Verdade é que, mesmo com uma última conversa de despedida, a minha opinião sobre a empresa pouco mudaria. Mesmo com a minha saída e de toda a confusão, das 'agendas escondidas', da burocracia e reorganizações, eu me atrevo a dizer que continuo gostando da tal empresa e posso dizer que tive 5 bons anos lá.

No entanto, eu me sinto mais leve e satisfeita com a minha escolha. O motivo disso é provavelmente reconhecer que - por falta de confiança entre eles no Vendedor de Carros (que pegou o lugar do meu chefe de uma forma suja) - eu não conseguiria seguir motivada com o meu trabalho. Ainda mais na função bunda que ele tinha me oferecido. Se eu continuasse lá, eu não estaria sendo íntegra comigo mesmo.

Por sinal, para fechar de fato com o capítulo da ex-empresa e das histórias do personagem 'Vendedor de Carros' eu vou contar a última peripécia & pérola deste indivíduo.

Quando eu mandei o meu e-mail no sábado de manhã comunicando que rejeitava a função oferecida, justificando os meus pontos de uma forma profissionalmente correta e agradecendo também pela oportunidade, no mesmo fim de semana eu recebi uma resposta do chefe do Vendedor de Carros (o manda-chuvas) dizendo que ele entendia a minha escolha e agradecendo a minha explicação. O outro gerente para quem eu iria trabalhar na tal função também respondeu sem problemas. Ambos no próprio fim de semana.
Eis que Vendedor de Carros só leu o meu e-mail na segunda-feira (ele também costuma ler nos findes) durante um workshop no fornecedor só com pessoas importantes. Uma colega/amiga minha estava presente e ela disse que viu na hora que ele leu o meu e-mail e disse que ele embranqueceu como se tivessem jogado uma balde com gelo em cima dele.

Na visão dele ele tinha mexido os pauzinhos nele e me colocado numa função em que ele poderia me manipular e pensou que eu aceitaria numa boa (talvez por desespero?). Na mesma hora ele se virou para o diretor da empresa e foi se queixar de 'como eu me atrevia a dizer 'não' pra ele e blábláblá'. Nunca, em momento algum, ele pensou em ver a questão do meu lado. Só pensava nele mesmo.
O mais legal foi o tal diretor se virar para ele e dizer: "Get over it!"...

Eu acho que fazia muito tempo que eu não tinha rido tanto na empresa quando eu soube dessa cena toda.

Um pequeno detalhe e obviamente esperado da minha parte foi que ele nunca respondeu o meu e-mail. Não me disse nenhum tchau, até logo ou boa sorte. Nada.  E pouco me importa, para ser sincera. Não mudaria nada mesmo.

O que valeu foi ver a reação de outros colegas, gerentes, clientes e fornecedores saberem da minha decisão. Aquilo sim é o que eu chamo de um 'egotrip'!...

E depois de ter fechado este capítulo final na ex-empresa, eu comecei hoje oficialmente um novo capítulo. Meu primeiro dia na empresa nova foi, de fato, muito legal.
Fui muito bem recebida. Ainda mais na semana passada quando eu fui para a França participar do início do maior projeto mundial da empresa.

Vocês não imaginam como eu cheguei em casa cheia de energia e de um sorriso de canto à canto!

Vamos agora esperar para que continue assim...


PS: A foto no título do blog é do castelo de Chantilly que fica bem próximo do escritório da 'caixa-prego'  Francesa...