domingo, 22 de abril de 2012

Da Foxy... o que me dói.

É não ter a absoluta certeza de que ela realmente morreu, por mais que as chances de que não tenha sido ela a vítima do acidente ser muito mais do que mínima...
Me dói também não poder me despedir dela. Dizer que ela conquistou o meu coração e que eu sentirei a sua falta.
Me dói todas as vezes que filhote pergunta por ela ou cita o nome dela...
Me dói ver fotos dela logo após ter nascido e eu e marido termos dado de mamar para ela de 3 em 3 horas. De termos feito de tudo para que os gatinhos da ninhada sobrevivessem e tivessem uma vida boa
Me dói não poder providenciar o último lugar de descanso dela....





Arg, são tantas as dores que eu sinto todas as vezes que eu perco um filhote felino que são poucas as pessoas que me entendem.

E muitos dizem: por que tu não trancas eles dentro de casa?
Simples. Por que vai contra os meus princípios para qualquer ser vivo.

Não gosto de peixes em aquários rodando em círculos as encostas das paredes de vidro. Não gosto de   passarinho engaiolado onde o ser humano o mantém lá para apreciar as suas músicas ou penas... Acho um ato egoísta.

Eu sofro muito com tudo o que pode acontecer com os meus animais, mas eu ofereço uma vida em liberdade. Mesmo que, na regra geral, eles passam a maioria do seu tempo dentro da minha casa ou nos jardins. Infelizmente, nas poucas vezes em que eles vão mais adiante, coisas ruins podem acontecer ou acontecem.

Mas, para mim, a liberdade e felicidade deles está acima do meu medo de perdê-los...

Adeus, minha querida pequena e carinhosa Foxy lady....
Sentirei sua falta...

3 comentários:

Daniela disse...

Sempre leio, mas nunca comento, mas queria deixar uma palavra de solidariedade hoje.
Entendo muito bem o que você sente, e a escolha da liberdade. Tenho uma gatinha rueira, e ela sofre demais se fica trancada - às vezes tem de, principalmente se vamos viajar, prefiro deixá-la em casa com visitas de uma pet sitter do que num hotel, um ambiente estranho.
Mas é a angústia de saber se voltam ou não. Há três semanas, o amiguinho dela foi atropelado - o gato mais fofo e carinhoso da vizinhança, ele vinha chamá-la para brincar todos os dias, entrava na minha casa, etc. Quando recebi a notícia, fiquei mal, bem mal mesmo, e o gato nem era meu.
Eu não vejo os bichos como seres inferiores, que mereçam menos piedade ou afeto. Nós que cuidados deles temos um privilégio. E, quando eles se vão, é sempre muito doloroso, o mundo fica mais sem graça.
Só uma coisa - esse site que encontrou o bichinho não fez nada para que o dono pudesse confirmar a identidade - tirou fotos, etc? Eu sei que é meio mórbido, mas como ter certeza?

Abs,

Holandesa disse...

Daniela,

A pessoa que achou o/a gato (a) ligou para a prefeitura para mandar buscar. Esse serviço de busca leva então para o veterinário para ver se consegue identificar o animal (se tem um chipe de identidade) para então comunicar ao dono.
O problema é que aconteceu num fim de semana. O serviço da prefeitura busco e levou p/ o veterinário. Mas, esse estava fechado e as caixas com animais mortos são esvaziadas de 2 em 2 dias (levado para serem cremados). O veterinário falou então que, infelizmente, o animal foi levado sem eles terem registrado ou verificado a vítima.
Moral da história: não tem mais como descobrir se era ela ou não...

Cris disse...

Sinto muito... :(