segunda-feira, 30 de julho de 2012

Espelho, espelho meu...

Devagar, quase parando aqui no blog. Por que na vida real...

O trabalho novo tem sido um desafio. Tenho aprendido muito e tenho colocado a minha mente aberta para novas situações. Estou estudando, lendo livros e estou pondo tudo em prática, mas não é fácil.

Eu sei que isso tudo que eu estou passando agora é destino. Inclusive as pessoas. Meu gerente, o Darth Vader (que lembra o meu pai) está me servindo de espelho. Me ensinando o tipo de gerente ou pessoa que eu não quero ser. Ele é agressivo. Chuta mesa, chama palavrões, é brigão e tem problemas de comunicação. É difícil se dar com uma situação dessas. Além de que, eu me dou conta que parte da personalidade dele eu vejo em mim também. Não ao nível dele, mas eu sei a minha frustração quando as coisas não vou do jeito que eu quero ou quando as pessoas não me entendem. Não, eu não me torno violenta, mas a minha cabeça é dura. Como a do meu gerente, como foi o meu pai...

Em termos de trabalho, eu ainda estou aprendendo a me identificar que tipo de gerente eu quero ser. Isso tudo é um processo. E às vezes, ou muita, você precisa de alguém para de mostrar o caminho. No meu caso tem sido a colega de Camarões. Nós nos compensamos muito bem. Na área que ela quase não tem experiência (conteúdo), eu tenho de sobra. Na área em que ela tem experiência (gerência), eu quase não tenho experiência.
Nós temos nos ajudado muito e de quebra, nós nos damos muito bem como pessoas.

Sinceramente, eu acho que ainda vou levar muita porrada. A diferença é que dessa vez eu sinto que é a hora certa. E são lições de vida. Uns podem traduzir como o lado da carreira, que eu quero subir, mas no fundo, eu estou vendo que essas experiências estão sendo um confronto ou apredizado que eu provavelmente deveria ter tido com o meu pai, mas não tive. Como lhe dar com essas situações e pessoas.

No final das contas, o que mais me espanta é estar consciente que o que eu mais tenho medo é de se tornar a cópia do lado negativo do meu pai...
Ah, se a gente pudesse herdar só o lado bom das coisas, não é mesmo?!