- Já escolheram o nome do bebê?
Acho que posso dizer com 98% de certeza que temos o nome! O restante 2% é se bater a loucura e de última hora acharmos que o menino tem cara de Barack e a gente resolver mudar o nome! ha ha!
- Vão dizer o nome do bebê antes de nascer?
Não. À pedido do meu marido, não íremos falar antes do bebê nascer. Essa é, de todas as nóias Holandesas, a mais fácil de ser respeitada (por mim). E por um lado eu também acho legal por que fica a surpresa até o final. Sem mencionar a vantagem de evitar mais pitacos de gente que acha que a gente deveria mudar o nome e fica dando sugestões totalmente sem cabimentos!...
- Quem escolheu o nome?
Eu ví o nome num cartão no consultório da obstetriz, mas não falei nada. Fiquei em pensamento... Amore viu o mesmo cartão e disse que gostava do nome. Perguntou o que eu achava... Disse que era um caso a pensar... Tinha dias que eu concordava, mas tinha dias que eu mudava de opinião rapidinho, mas eu acho que agora acostumou... No final das contas, foi Amore que escolheu e eu acabei cedendo.
- E o sobrenome?
Algumas pessoas sabem que quando eu casei, eu não adicionei o nome do meu marido ao meu ou vice-versa. Ele disse que eu já sou a minha vida inteira "o nome" que eu carrego e que ele não se importaria de eu não querer mudar. Eu realmente também nunca quiz mudar o meu sobrenome, por isso, casamos, mas mantemos os nossos nomes iguais como quando éramos solteiros.
Agora com o nascimento do nosso primeiro filho, nós temos que escolher um dos dois sobrenomes para dar ao filho. De acordo com a lei Holandesa nós não podemos colocar os dois sobrenomes na criança. Tsja! Mais uma nóia sem lógica pra coleção! Mas, tudo bem, Amore quer que leve o sobrenome dele. Por mim, tanto faz, como tanto fez.. Não é o nome que vai dizer se é meu filho ou não. Sou eu que o carrego no ventre, então pronto. Não seremos menos família por causa disso!
- Com quantas semanas/meses estais agora?
Estou com... 27 semanas, ou seja, no início do sexto mês.
- Você fez ou vai fazer a ecografia 3D?
Não, não quiz. Fiz a ecografia de 20 semanas e quando a "dotôra" disse que era saudável, já era o suficiente pra mim.
- Qual a data prevista do bebê nascer?
De acordo com os cálculos da obstetra, dia 19 de fevereiro. Mas somente 4% dos bebês nascem na data prevista. Algo me diz que, se tudo continuar dando certo, ele vai nascer depois dessa data... Detalhe é: que já vou deixar avisado a família, ainda mais a minha sogra, que não adianta ficar me ligando diariamente perto da data pra perguntar se já nasceu ou não. Será que não é óbvio que quando nascer a gente vai avisar??!
E sim!... Eu sou chata!!!
- E como vai o bebê?
Vai bem, fomos hoje na obstetriz. E eu levei um susto enorme quando subí na balança. Até agora eu estava "engordando" de acordo com o "recomendado", mais ou menos 1 quilo cada 4 semanas, mas dessa vez, engordei 2 quilos e 800 gr., ou seja, quase 3 quilos em 4 semanas!!! Fiquei horrorizada, por que não tenho comido horrores! No jantar, eu, às vezes, deixo a carne pra Amore, por que depois de 2 pedacinhos, já me bate um peso no estômago. Sem falar que não tenho repetido meus pratos, mas de acordo com a obstetriz, o motivo do meu aumento "inesperado" foi um "groeisprong" (um pulo no crescimento) do bebê. Ela tirou a medida e confirmou que ele é "grandinho"!.
Oh céus! Desde o início, eu digo pra Amore que eu tenho um "voorgevoel" (prevejo) um bebê grande. Acho que ele vai nascer entre 50 à 54 cms, mas Amore disse que eu já errei antes nas minhas premonições, e quem sabe ele está certo...
Então, veremos, mas que dá um certo medo de ter um bebê (muito) grande, ah, isso dá!!!...
- Vais querer anestesia durante o parto?
Perguntei hoje a obstetra como é decidido a questão da anestesia. Ela explicou que há 2 tipos: uma que se leva na perna à base de morfina ou então a famosa "ruggenprik" (epidural). Na Holanda, eles tendem a tentar ter o maior número possível de partos normais sem anestesia. De acordo com eles, é melhor para mãe como é melhor para o bebê. Isso, no entanto, não quer dizer que eles não aplicam anestesia durante o parto. São eles (as obstetrizes e/ou ginecologista) que decidem se vc precisa e qual delas deve ser aplicada. Ou seja, a decisão oficial não é minha, mas eles, obviamente, consultam o paciente sobre a aplicação. Se for decidido que eu preciso de anestesia, nesse caso, o parto será feito pelo ginecologista e não por ela(s).
Depois da informação ela me perguntou se era isso que eu "esperava". Disse pra ela que era isso que eu esperava e sabia da Holanda, mas que a Holanda é o único país a manter essa idéia, ao contrário de todos os outros países Europeus (inclusive, a Bélgica que fica aqui na esquina da Holanda). Não discutí com ela, não dei sermão, falei tranquila, apesar de não concordar com essa mentalidade, sei que não é ela que vai mudar...
Amore que me acompanha em todas as consultas, não falou nada, mas ele sabe que eu sou chata (exigente) pro sistema médico Holandês. E não adianta, sei às vezes que a maioria das medidas Holandesas são baseadas em estatísticas, mas por mais que as estatísticas estejam certas, quando é vc ou alguém que vc ama que está sofrendo, vc não quer ser tratada como um número da estatística, mas sim, como gente!...
De fato, eu não entendo como pode um país aceitar & legalizar o uso de drogas-"leves", se todo mundo sabe que isso faz super-mal a saúde, mas não aceita o uso de anestesia seja num parto ou no dentista!???... E por falar em dentista, eu nunca vou me esquecer que me EX-dentista não queria me dar anestesia enquanto ele furava o dente e eu já estava morrendo de dor!
Ele disse: "Anestesia diminui os anos de vida"...
Eu: Ah éh?! Mas se eu sair do seu consultório e for atropelada por um ônibus, pelo menos, eu morrí anestesiada!...
Sério, como pode?! Eita, povin estranho!
- E como você se sente?
Me sinto bem na medida do possível. Sofro de alguns males da gravidez, mas não adianta eu ficar reclamando. Cansaço é algo que bate e eu preciso realmente de um dia por semana, como o domingo, para relaxar. Senão eu não aguento a semana de trabalho.
Eu continuo com 2 projetos, inclusive, o capenga, mas aprendí a me "desligar" mais dos problemas e estresses. Tento, quando eu posso, trabalhar de casa (como hoje!), dá pra dormir até mais tarde e ter um dia mais sossegado. Isso ajuda!
Também conseguí pessoas para me ajudar e assim não fica tudo nas minhas costas.
Na época do Natal, terei 2 semanas de folga e depois disso eu só preciso trabalhar mais duas semanas para entrar de licença. Irei parar de trabalhar 5 semanas antes da data prevista do bebê nascer.
- Vai fazer chá-de-bebê?
Vou, já marquei a data e eu só espero que eu esteja me sentindo bem até lá! O quarto do bebê também deverá estar pronto, já que estarei fazendo em janeiro. Serei a primeira da família a fazer chá-de-bebê, acho que vai ser algo bem legal pra minha família também! :)
Enfim, se eu esquecí de alguma pergunta, mande lá que eu tentarei responder! ;)
Fui e bom-finde à todos!
7 comentários:
Oi! Minha amiga Lu Francesa me indicou o seu blog, tenho lido fielmente :) estou gravida de 4 meses, estou nos States fazem 10 anos. Acho interessante como as coisas sao diferentes aqui, ai e em outros paises qdo vc esta gravida. Obrigada por compartilhar sua experiencia! Aqui uma amiga sua que marca o seu cha de bebe. Ai vc mesma pode marcar? Fico pensando se eu deveria tomar a decisao de marcar o meu proprio em vez de esperar pela boa vontade de alguem. Meu/minha bebe deve nascer em maio, nessa epoca vou estar bem ocupada com o meu emprego, se eu marcar antes vai ser tao mais facil, e quem sabe, amigas que nao moram perto podem vir... preciso do seu conselho. Obrigada!!!
Se serve de consolo, aqui na Italia também so' se da' um sobrenome, e que é obrigatoriamente o do pai. Acho uma palhaçada, altamente ofensivo e machista. Eu que aturo o perrengue e nem o meu sobrenome a criança tem? Fora que nao é muito pratico, ja' que por culpa desse sistema idiota o numero de homonimos é GIGANTE.
Aqui eles também sao contra anestesia. De toda a provincia onde eu moro so' UM hospital oferece anestesista 24/24. Quando eu falei pra minha obstetra que nao paria sem anestesia nem a porrada, ela comentou, em clima muito "ca' entre nos": "Eu também. Meu primeiro parto foi sem anestesia porque eu tava com a maior curiosidade profissional, e perdi uns 10 anos de vida de tanta dor. Nunca mais, e nao aconselho a ninguém". Uma banana pra essas tradiçoes idiotas dessa gente atrasada. Sentir dor nunca tornou ninguém uma pessoa melhor. Dor é um porre e deve ser combatida, SEMPRE.
Cintia,
Te mandei um e-mail respondendo a sua pergunta, já que não conseguia deixar um comentário no seu blog.
Pacamanca,
Ué,Paca, cê tá grávida também?
Obstetra é médico, a verloskundige é obstetriz, na mesma linha do psiquiATRA e psicólogo, um é médico, o outro não.
Se vc quiser a epidural, vc tem direito de receber, mesmo sem indicação médica. Sua verloskundige tá te querendo passar a perna.
Eu, que deu anos de curso de yoga para grávidas digo: 90% da dor do parto (a tal que tirou 10 anos de vida da obstetra da Paca) vem da luta e resistência contra a dor (que é 10%).
Não vou falar que não dói, porque é mentira. Mas estando preparada, com técnicas de respiração adequada e uma boa dose de mete zen qualquer mulher tira a dor do parto de letra.
E eu repito: você tem direito a epidural, é só exigir!
Vamos ter que arrumar um apelido para esse menino então :)Quanto a anestesia realmente é muito "engraçada" essa história de quem definir se faz ou não a anestesia ser o médico, até pq a dor é algo extremamente subjetivo. Sou enfermeira mas não trabalho em obstetrícia, trabalho em pós operatório e a analgesia (os meus pacientes já foram anestesiados em sala para o procedimento) é um dos cuidados mais importantes. Pergunta que não quer calar pacamanca tá grávida??? (leio o blog dela, mas não dá pra comentar por lá então usei o seu, desculpa o abuso ;) ) Ah mais uma coisa, lembro que vc gostou muito do livro A Sombra do Vento, já leu O Jogo do Anjo? É do mesmo autor, to lendo e amando. Bjs
Alice,
O que seria de mim sem "ocê"??! ;)
Alice, voce me desculpe, eu sei que the mind is a powerful thing e tal, mas eu sou fresca mesmo. Meu limite pra dor é MUITO MUITO MUITO baixo. Visto que pra mim relaxar é sinonimo de dormir ou ler, coisas impossiveis de fazer durante o parto (hohoho), nao abro mao da minha epidural. Nao sou zen o suficiente pra passar por esse tipo de coisa meditando. Se pudesse, faria cesarea; acho parto natural uma coisa absolutamente horripilante em todos os sentidos (a primeira vez que vimos um quase vomitamos, todas nos mulheres que estavamos na sala) e uma intervençao mais ou menos previsivel, limpinha e tal é taoooo mais civilizadinha...
Holandesa e Daniela, a resposta é sim :)
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