segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Você acredita que o ser humano pode mudar?...

Você já teve alguém no passado com quem você teve desavenças de quem você se sentiu vítima da situação e se perguntou se, depois disso, a pessoa aprendeu algo e mudou? Para melhor?

Outro dia eu estava a ponto de dormir e como sempre, muitas reflexões passam pela mente. Algumas delas de arrependimento. Me lembrei de um caso de quando eu ainda trabalhava na empresa Americana. Era no projeto capenga e eu estava estressada, esgotada e tinha virado saco de pancada. Quem ler os meus posts antigos sobre trabalho [de agosto à dezembro de 2006 no antigo Blogger] vai sentir como estava o meu estado físico e psicológico. Na verdade, eu deveria ter feito como uma amiga minha que quando estava numa situação semelhante, ela fez terapia e aquilo a ajudou muito. Mas eu não fiz.
No entanto, não era disso que eu queria falar e sim de uma pessoa que trabalhava no lado do cliente e que voltou a minha mente. O nome dela era Claudia.
Lá pelos meados do projeto eu notei que a Claudia tinha aprendido a me detestar ou me achar uma bitch. E sinceramente, eu não tenho como discordar dela.

Hoje’, eu sei que o erro foi meu. Eu fui muito dura e exigente com ela. Não era nada pessoal. Eu a achava boa pessoa, porém eu só estava focada no resultado. E como consultora, eu falhei. Eu não quiz saber de como a situação (profissional) dela estava. Talvez, se eu a tivesse entendido melhor, eu poderia tê-la ajudado e assim, ter conseguido alcançar até o resultado que eu queria de uma maneira bem mais fácil. Ela ficou doente várias vezes durante o projeto. Acredito que ela já estava à ponto de um burn-out e eu me pergunto até hoje se eu não fui uma das causas...

Sinceramente, eu queria reencontrá-la de novo. Queria oferecer as minhas sinceras desculpas. Isso me faria bem, obviamente, mas acredito que faria ainda melhor a ela se ela soubesse que hoje em dia eu reconheço o meu erro. O problema é que eu sou ruim com nomes, principalmente, nomes holandeses e eis que eu me esqueci do sobrenome dela!... E agora, como eu faço?

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Enquanto isso, eu quero dar o benefício da dúvida e da minha esperança na humanidade de que o Atrasildo também tenha melhorado ou aprendido algo. Alguém se lembra dele?

2 comentários:

Eliana disse...

Bom, se tiver que ser, o destino vai dar uma mãozinha nesta história! Corajoso de sua parte esclarecer, reconhecer e se desculpar se necessário for. Se as pessoas apenas conversassem mais, desarmadas, muitos mal entendidos e mágoas deixariam de existir. Mas, claro, pra isso é preciso honestidade, sinceridade e respeito ao outro e nem todo mundo tem esta consciência ou cai em si...é preciso se livrar do orgulho! Bom...tudo tem a sua hora certa!

Anônimo disse...

Holandesa voce mostra ter um espirito elevado, reconheceu sua falha e esta humildimente pronta a pedir desculpas. Seria muito bom que as pessoas neste mundo chegassem a este grau de elevaçao que voce chegou, teriamos um mundo e pessoas melhores. Te admiro !!

Abraços, Marcela.