sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sobre livros...

Acabei em 2 semanas a segunda parte do livro do Ken Follet "Os Pilares da Terra". O livro, que no Brasil foi publicado em 2 partes, é muuuuito bom e está na lista de livros mais vendidos do mundo.
Nota-se que o escritor estudou bastante o assunto da era medieval e soube descrever bem seus personagens, cenários e acontecimentos. Ele também soube descrever os atos malignos de seus personagens de uma forma tão precisa que chegava a me causar uma certa agonia. Amore me via lendo e dizia que as vezes eu fazia careta, contorcia o rosto. Era verdade. Tinha algumas partes que eu tinha que largar o livro para recuperar... a sensatez, o fôlego? Ou simplesmente voltar a realidade.

A estória é cheia de intrigas que vão se elaborando cada vez mais até o final, onde tudo se encaixa. Porém, o início da obra é lenta, na minha opinião. Eu ficava o tempo todo esperando por um grande acontecimento que não vinha. Mas, de acordo com o próprio autor, a intenção dele é de conduzir o leitor para um outro mundo, uma outra era, pouco à pouco, sem você perceber e depois que você conhece bem os personagens, (a segunda parte do livro) você fica envolvido e fica difícil de largar a estória de lado.

A sinopse do livro:
O centro deste romance baseia-se na construção de uma catedral no priorado de Kingsbridge, em Inglaterra, no século XII.
A ação decorre durante a guerra civil originada pela sucessão de Henrique I de Inglaterra e centra-se em quatro personagens fundamentais: Tom Pedreiro, que procura realizar o sonho de construir uma grande catedral e, principalmente, um meio de sobrevivência para si e para a sua família; o Prior Phillip, um jovem e inteligente eclesiástico que tem que reconciliar a sua devoção à Igreja e à Fé com intrigas políticas, destruições e perfídias; Lord William Hamleigh, um fidalgo que associa as características mais intoleráveis num indivíduo humano e Aliena, uma jovem inocente de sangue aristocrata que descobre da pior forma o que é ter que se esforçar para subsistir, quando o nome da sua linhagem – até então a sua protecção – sofre uma calamidade.
Possuindo um realismo verdadeiramente fascinante, esta história, embora totalmente fictícia, vai embeber na História britânica real, não se imiscuindo nos eventos verídicos mas antes servindo-se deles para se alargar e agigantar.
Não tendo existido este priorado de Kingsbridge, a história de “Os Pilares da Terra” ocorreu, sem dúvida, inumeráveis vezes ao longo da História.


Enfim, para quem gosta de um bom livro da época medieval, esse é um que eu com certeza recomendo!!!

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