domingo, 22 de agosto de 2010

Sobre o programa...

Eu sei, todo mundo quer saber (e andam me perguntando) como foi o programa do Derek Olijfolie (mais fácil de falar do que o sobrenome dele).

Aqui vai o resumo:

Nós jantamos no restaurante lá do estúdio que oferecia um buffet antes do programa. Nada muito especial: Lasagna, uma carne cozida, saladas e umas batatas. Para o preço que pagamos (e acrescetamos uma entrada e uma sobremesa) foi caro, mas comestível como uma 'gororoba de prisão' parafraseando Claudinha.
Quando o programa estava para começar nós fomos para o teatro e nossas cadeiras eram mais ou menos no meio da grande sala que tinha umas 940 pessoas (de acordo com que o próprio Derek disse).

Claudinha, que tem seu radar gay quebrado, não sabia da homosexualidade do apresentador, mas logo, logo, tudo ficou óbvio como cor de rosa com purpurina quando o show começou com ele cantando, dançando, batendo palmas ao som altíssimo de I gotta a feeling do Black Eye Peas (depois de já terem tocado YMCA do Village People, sente o drama!)

O show começa ele tirando sarro, fazendo umas piadas com pessoas do público que poderia ter passado do limite. Acho que a mistura de bizarro com brega seriam uma boa definição... Depois disso, ele começou com os 'readings' dele. Repensando nos casos, foram só mulheres no caso mãe com filhas que receberam uma 'visita'. Tudo bem que este grupo era a maioria, mas até que tinha homens presentes também e desses, tirando os sarros que o Derek tirou, nada foi dito. Além disso 80% das mulheres com ele falou tiveram aborto (proposital ou não) e era sempre o filhinho lá falando com ele.

Sobre os readings, só teve um mesmo que tocou mais que foi um caso de uma mulher que foi molestada e ele falou à respeito. O resto era tudo no estilo: você comprou uma cama há 2 meses atrás, ou a janela da cozinha não fechava direito há 3 semanas atrás, ou a unha do pé direito do teu marido está preta (yep! todo mundo quer saber disso, né?!), coisas desse gênero.

Isso me fez pensar o seguinte: você acha que se o espírito tem UMA chance de te dar uma mensagem importante você acha que ele iria falar da unha preta? E vejam bem, não é que eu esteje duvidando, por que pelas reações de algumas pessoas, dava pra ver que era verdade, mas com tanta coisa que poderia ser dita, a mensagem é a 'unha preta do pé direito do marido'? Fala sério!...

E tinha gente do público que ou entrava em choque ou não entendia o que ele dizia por que ficavam com cara de bunda olhando (e vão aparecer na tv! ho ho!). Ou seja, as vezes o programa se tornava lento e cansativo.

Só tem uma hora que eu gelei e quiz me afundar na cadeira. Ele estava no nosso lado apontando pra nossa área e falou o nome do pai perguntando quem conhecia. Eu quiz desaparecer e pensava: lá vem o meu pai..., enquanto Claudinha pensava: pronto! É agora. É o destino...

Eu rezo pra que eu não apareça na tv, senão vocês vão ver eu me afundando na cadeira levantando timidamente minhas mãos e fechando os olhos rezando pra que não fosse comigo. E não, não era! Ainda bem. ( E se fosse, será que ele iria falar que eu estou com uma mancha azul na bunda por causa da queda que eu levei? ho ho!)

Quando faltava uns 15 ou 20 min. pra terminar Claudinha e eu já estávamos tão cansadas (não por causa do show em sí) que a gente já não via a hora pra acabar.

No final das contas: o programa é bastante comercial, bizarro, brega, mas divertido.
Tive a oportunidade de passar umas horas em boa companhia, dar umas risadas, ter umas conversas de amiga sérias e que, por nossas vidas atarefadas, nem sempre temos a oportunidade de nos encontrar.

E isso, por si só, foi bom, muito bom.

Um comentário:

Adriana disse...

OBRIGADA, OBRIGADA...vcs me livraram de pagar muito e ver nada! hehehehe