Chegando de viagem de trabalho de EUA, matando os minutos para a chegada do trem, estou eu, na frente do Starbucks em Schiphol, de cara e roupa amassada, deliciando o meu favorito (mas caro) caramel machiatto, quando uma Brasileira me toca no braço e diz que ela tinha que falar comigo para dizer que sempre lê o meu blog...
Sinceramente, eu ainda não consigo me acostumar de alguém me reconhecer na rua por lê o meu blog. Chega a ser engraçado! (Pra quem me reconhece, por que eu fico com a cara espantada como se alguém fosse querer me roubar, haha!)
Mas, o mais legal ainda é saber que às vezes algum assunto que eu escrevo serviu realmente para ajudar alguém. Até agora a dica que mais rendeu comentário foi sobre o Plano de Parto para quem vai ter filho aqui na Holanda. Contando com a Renata (a brasileira que me reconheceu em Schiphol), eu sei de pelo menos 4 brasileiras (sem contar com eu mesma) que seguiram a dica e ficaram satisfeitas de como isso ajudou na comunicação e acalmar os nervos!...
E como eu já pulei de um assunto (ser reconhecida) radicalmente para o outro (plano de parto), deixa eu dar mais um pulo distante...
No trem, vem um estrangeiro com uma bebê no braço (quase 1 ano, eu desconfio) perguntar para o
'contador' do trem perguntar se era verdade que existe uns vagões reservados como 'silenciosos', ou seja, nada de gente falando no celular, escutando música alta, mas também onde crianças não são bem-vindas. O contador confirmou que existia sim tal pedido/caso, e por causa disso, o turista e a criança tinham que mudar de vagão à pedido (exigência) de outro viajante.
A criança não estava nem chorando. Só estava fazendo gugu-dada-mama, nada de mais e eu achei aquilo um exagero.
Vejam bem, eu sou uma que detesta criança no avião, mas se elas não ficarem chorando (por mais que eu sei que é normal, natural de criança) ou irritando, eu pouco me importo.
Eu mesma já disse aqui que criança (em avião) é que nem peido, você só atura o seu! [Por isso também um pouco do terror de viajar com o filhote para o Brasil. Se dependesse puramente de mim, eu não ía].
Mas, desse caso do trem eu achei realmente que o viajante que requisitou o pai e a filhinha a mudarem de vagão, um chato de galocha!
Acho que pra tudo tem limite, até pra gente rabugenta!
8 comentários:
Já repassei para várias mamães o teu post e experiência. Inclusive o meu plano de parto também foi inspirado no teu :D
Aguardo um post teu com dicas de onde passar férias com bebês!
Beijocas e bom final de semana.
A falta de hábito rsss
é trem, linda
Correcao feita. Valeu, anonimo! ;)
O trem que vai da sua casa à Schiphol é o mesmo que eu pego, ele sai de Eindhoven. O trem tem 15 vagões de dois andares, somente meio vagão é silencioso, e tem um sinal gráfico enorme na porta, agora me responde, porque é que o cara tinha que ir justamente lá sentar com o bebê? Eu não sei se é rabugentisse do passageiro, mas enche o saco você ser sempre aquele que obedece as regras bonitinho e ter sempre alguém que não tá nem aí. Se o condutor deixa o passageiro com criança lá, vai ter que deixar a mocinha falando no celular, o turcão com o celular tocando música alta, é a festa do caqui. Eu nunca tive que chamar o condutor, mas na última vez, pedi pra duas senhoras tagarelas pra fazerem silêncio e elas reclamaram que o trem estava cheio e não havia outro lugar, eu só disse que se elas estavam naquele vagão,deviam, como os outros passageiros, ficar quietas. Sou rabugenta? Sou, mas estou dentro dos meus direitos, lei é lei.
Dri,
Gente espalhafatosa no celular, eu entendo...
Gente escutando música alta, eu entendo...
Criança chorando, eperneando, no vagão 'silencioso', eu entendo...
Mas, nenhum dos casos acima se aplicava na situação.
Nesse caso, prefiro que transfirem o nome de vagão 'silencioso' para 'gente rabugenta'! Fica mais condizente! ;)
Sério, se for pra reclamar de tudo, tudo mesmo, o veneno acaba voltando contra a pessoa!
Fia, todo mundo que tem filho diz que bebê chora mesmo, é normal, então um bebê que está fazendo gugudadá agora, pode começar a chorar dali a 1 minuto. E se o bebê começa a chorar por sei lá que razão, o pai vai sair IMEDIATAMENTE com o bebê do vagão? Não, não vai, ele vai primeiro ver se adianta dar mamadeira, olhar a fralda, etc etc etc, e o cara que tá ali sentadinho fazendo um report importante no computador tem que ouvir o berreiro. Por isso é que tem uma regra bastante clara e pintada na parede do trem que ali criança não é permitida. A lei vale pra mim, pra você, pro cara com o bebê. E me desculpe, mas tem MEIO vagão silencioso, e 14 vagões pra gente com criança, porque sentar logo ali que é contra a lei? É muita falta de respeito, é realmente não se importar com o espaço dos outros.
Dri,
O cara era turista. Pra ele todos os 15 vagões devem ter aquela placa de se fazer silêncio como também se existe no hospital e até no estacionamento do hospital.
O cara foi pro contador justamente perguntar como é que era a estória.
Acho que é pedir demais pra todo mundo conhecer as 1001 regras da Holanda. Eu mesma nem sabia da existência desse vagão.
O teu post de plano de parto não serviu para mim...infelizmente...mas ajudou duas amigas uma holandesa e uma polonesa-holandesa.Quanto a bebê chorar ué...acontece.Na segunda vez que viajei com Louise tinha uma criança que chorou acho que umas 4 horas seguidas, alguém comentou com a comissaria e esta pegou a criança e viu que ela estava com a fraldinha suja..e com fome.
Creio que a moça nao sabia que eles tem fruithapjes, potjes no avião,depois disso...tudo foi em paz, ás vezes nos nos apavoramos e entao eles entram em pânico também, outras vez o cansaço tbém faz eles ficarem assim.
Creio que as pessoas ultimamente estão com o pavio muito curto, sem muita tolerância e algumas vezes pegamos mesmo alguns rabugentos pela frente.Mas época de férias de verão é isso daí...ou vc tolera...ou senão caça um novo jeito de viajar...porque agora po todos os lados os bebês, crianças...hahahaha...estão soltos!!!
E viva a tolerância!!!
Postar um comentário