Curtas e “finas”

- Amanhã é o show da Madonna. Irei pela primeira vez (e provavelmente última) e poderei riscar da minha lista de “shows para ir antes de bater as botas”. Só queria ir uma vez mesmo para realizar um sonho da minha adolescência. Veremos se vale mesmo à pena!

- Em menos de 4 semanas eu estou indo de férias por 8 dias à Rodos (Ilha Grega). Estou com séééérias dúvidas se eu vou aguentar o calor se for como o que tivemos aqui no findi passado... Eu juro que não entendo. Eu sou papachibé de Belém do Pará – terra de 40 graus de torrar até água. Adoro o sol, calor e água de côco, mas agora eu não aguento nem um calorzinho Holandês! Como é que as minhas conterrâneas grávidas aturam o calor da minha cidade natal?! De fato, eu não entendo!...

- E semana passada nós recebemos o resultado dos exames de sangue e da ecografia com o “nekplooimeting” (medida do líquido no pescoço) para saber as chances de termos uma criança com síndrome de Down. O resultado foi bastante satisfatório para o meu alívio: 1 à 5000. Ou seja, a chance é baixííííssima. É considerado alto quem tem o resultado de 1 à 200 – sendo que continua sendo UMA criança a cada 200 que nascem.

Eu estava um pouco nervosa com esse teste por que mulher que fez a minha ecografia era uma pessoa muito “seca”. Perguntei se ela podia dizer alguma coisa e a reação dela não foi sempre da mais simpática. Outro detalhe foi o sermão que ela me deu por não estar com a bexiga cheia para o exame. E eu lá sabia disso??!...

Ela: Ah! Não te avisaram?
Eu: NÃO!
Ela: Ah, e vc não leu o “folder” (informativo)
Eu: não, eu lí o folder errado...
Ela: Ah! Mas vc devia ter lido o “folder”....

Quase que eu mandei a mulher tomar cházinho adocicado de xixi de macaco lá em Plutão!...

Sinceramente, se a solução é ler livros ou “folders” sobre o assunto e que daí vc não precisa mais de médicos, enfermeiras, ecografistas, então é isso que eu vou fazer da próxima vez! E vou dizer pra ela também que se for assim daqui a pouco ela estará desempregada, oras!...

Perguntei pra Amore o que ele achou e ele disse que ela era “zakelijk” (que eu só consegui traduzir como “seca”!).

Verdade é que eu acho que estou muito mal-acostumada com o sistema do Brasil. Toda vez que vou ao Brasil, eu faço um check-up geral (sangue, ecografias, endoscopia, mamografia, enfim, tudo!) e sempre fui muito bem atendida. No Brasil eles te explicam em detalhes o que vc está vendo no monitor, o que significa o resultado dos seus exames, te dão atenção e não te tratam como um número. (Tá, no Brasil eu faço tudo no “Particular” e nunca encarei uma fila do INPS – então não sei se o atendimento é sempre assim, maaaas eu ainda acho no Brasil o tratamento mais humano..)

Enfim, não se espante quando for fazer um exame na Holanda e vc só ter que ligar para saber o resultado e eles te disserem: “sim, tá tudo bem!” e desligarem o telefone ou então, numa ecografia te responderem algo como se te dissessem indiretamente: “Pra que explicar se vc não entende nada mesmo?!”....
:o)