segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mas sim...

Tá. É ano novo. O número mudou de 1 pra 2 no final.
Confesso, eu não gosto de passagem de ano. Dizem que anos que passam finalizam histórias, momentos, coisas. E o ano novo dá início à coisas novas, à novas promessas, novos desejos de melhorar.. Pena que todo mundo se esquece desses votos em menos de um mês. Em alguns casos, até mesmo na própria noite do ano novo regado à bebedeira.

E aqui na Holanda o Ano Novo pra mim é sinônimo de rojões, bombinhas e fogos de artifícios soltos pelos vizinhos. Acho lindo ver fogos à distância, feito por profissionais. Tipo do Epcot da Disney. Lindodivinoemaravilhoso! Mas assim, estourando perto de mim, não.
E hoje é o segundo dia do ano. Mudar ainda não mudou nada. Mas, mudanças sempre acontecerão, quer o ano acabe ou não.

Não fiz nenhuma promessa. Nem de dieta (que até que seria bom, por mais que eu deteste fazer dietas!), nem de voltar a academia, ou de parar algum vício. Único coisa que me conscientizo cada vez mais é ser grata pelo que eu tenho. Pelo minha família, pela saúde, pelos meus filhos lindos e saudáveis. Ví muitas tristezas familiares recentemente. Isso faz você ficar bem humilde e grata. Além de ficar mais unida das pessoas que são a razão de você querer viver o máximo possível.

Não sei se os acontecimentos de 2011 fez o mundo ficar melhor. Surpreendente foi ver o fim de muitos ditadores e terroristas. Vimos muitas (r)evoluções em vários países. Infelizmente sempre ao custo de pessoas inocentes. Vítimas dos egos dos outros. Vimos casamentos Reais como num conto de fada, mas vimos também muitas tristezas. As imagens dos acontecimentos no Japão. A força da natureza, a irresponsabilidade humana (falta de manuntenção da usina, as mentiras do governo...). Pode acontecer em qualquer lugar.

No lado pessoal, a riqueza do nascimento da minha filha. Das filhas das minhas amigas. (Só deu menina em 2011!). Dos gatinhos da minha gatinha Jiggy, que aumentaram a minha família consideravelmente, mas que me enchem de alegria todos os dias.

Já do outro lado ouve as perdas: do avô do marido, dos pais do meu cunhado, da minha gata Luna, da separação dos meus sogros e suas consequências.

No final da balança, teve coisas boas e coisas ruins. A única conclusão é de que a vida é isso mesmo. E não é simplesmente a conclusão de um ano... Espero somente por dias melhores, de saúde, paz e amor.

É, minha vida se tornou um clichê total... #quemdiria!?

Um comentário:

Nadja Kari disse...

Olááá... espero de coração que este ano seja melhor para você!!! E que mesmo sem promessas, você alcance mais do que poderia desejar "prometer"
Beijos