Mas sim...

Tô desaparecida. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Muita coisa da vidinha diária e de rotina. Nada espetacular, filosófico, ‘life changing'... Só um ‘causo’ muito especial que aconteceu com relação ao meu pai que irei em breve relatar aqui...

Da bagunça do dia-à-dia, vamos a um resumo dos últimos eventos.

Da gravidez:

Pra mim, eu só me sinto realmente grávida quando eu sinto o bebê se mexer. Antes disso, é simplesmente uma questão de mal estar, enjôos, cansaços e crises hormonais.

Eu já sinto a menina se mexer desde a semana 19 da gestação (estou agora com 23 semanas e meia).

Nesse finde Amore sentiu 2 x a filhota se mexer. Ela é bastante ativa e marido teve que achar graça (Óh céus! O que nos aguarda?).

Essa 2ª gravidez está sendo mais fácil em muitos níveis. A primeira é sempre muita novidade, você não sabe o que esperar, como se sentir, o que vai acontecer... A ansiedade é grande e de vários lados (incluíndo a família inteira).

Por mais que a ansiedade também exista na segunda gravidez, eu me sinto muito mais tranquila. Amore, que estava nas nuvens com o primeiro filho, está na 'nuvem nr 9' com a expectativa da filhota.

De resto eu não tenho muita novidade, só que vai tudo bem ou ‘tudo cuscuz’ como diz a minha amiga Rorro...

Da creche:

Já não bastasse o caos do trabalho, da gravidez, da reforma da casa, tem mais um problema emergindo... A creche que o filhote frequenta vai ser fechada pela prefeitura e o GGD (uma instituição de controle) a partir do dia 1º de março por que o dono não seguiu certas regras.

Eu nunca tive problema com a creche, nem com as ‘begeleiders’ do filhote. Elas sempre foram bastante prestativas e filhote (assim como os meus sobrinhos) sempre foram pra lá com prazer.

Agora o atual dono da creche está tentando vender. A própria prefeitura fez camabalacho. Tentou escolher um partido (um amigo do cambalacheiro), mas o dono do prédio (Ps: a creche fica num prédio alugado), disse que não faria negócio com eles. Com isso a prefeitura quebrou a cara e voltamos a estaca zero. Agora tem 2 pessoas tentando ‘comprar’ a creche e os direitos, mas se o atual dono for querer fazer vingança (e não vender), vão todos os pais e crianças inscritas lá sair perdendo.

E eu já disse aqui que conseguir lugar numa creche (boa) é tão difícil que existe até lista de espera? De fato, aqui na Zoolanda, assim que o teste de farmácia constatar que você está grávida, o próximo passo não é ir ao médico. É inscrever o seu bebê na lista de espera de uma creche!

Eu sei que por 2 semanas eu poderei contar com a minha sogra pra cuidar dos filhotes, mas sinceramente, não quero isso à longo prazo. Precisamos de uma creche djá!... :(

Do trabalho:

Ultimamente está pesado. Muito pesado. Tenho em breve minha avaliação anual e o meu gerente sempre pergunta qual é a minha ambição à longo prazo (3 anos). Sinceramente? Não tenho.

Estou vendo que subir um nível acima significa mais politicagem (o que já está fervendo por todos os lados no momento) e teria que me tornar uma “vendedora de carros”. Não gosto, não quero e não sou assim. Subir mais um nível significa (quase?) o mesmo que ser corrupto do jeito que as coisas andam. Além do mais, tem gerente bam-bam que acha que ‘gritar’ com as pessoas é um tipo de liderança e de comunicação de sucesso.

Não tolero isso. Sei que serei infeliz se tentar seguir essa direção. Já está difícil do jeito que está e aonde estou. Não preciso complicar mais a minha vida. Além do mais, subir significa trabalho em primeiro lugar em todos os momentos. Seja nas férias, nas festas de aniversário de seu(s) filho(s), nos fins de semana e até mesmo de madrugada se algum bam-bam do EUA está te ligando. Não, eu não quero isso pra mim, nem pra minha família.

Não acho que o salário associado a isso cubra o que você tem que deixar de lado como família e férias. Sim, férias pra mim é muito importante pra esvaziar a cabeça do trabalho. Ficar pendurada no telefone com o trabalho durante as férias não são férias. São horas de trabalho não pagas... A questão familiar então, eu nem preciso explicar.

Acho que cheguei ao meu limite de ambição. E quer saber? Que tranquilidade é saber disso! Que paz de espírito... Terei minhas noites bem dormidas (se meus filhos deixarem, obviamente)... Coisas que o dinheiro (a mais) não paga... E tá bom assim!

Conclusão disso tudo pra mim é: Que deixem vender carro, quem gosta de vender carro. E essa pessoa não é eu!...

Sobre a casa:

Eu sei que não interessa a ninguém. Que é fútil falar, mas eu estou feliz com o progresso que eu e marido andamos tomando nessa direção. Já decidimos e acertamos tudo pra reforma da sala. Vou ter lareira, um mega-sofá, luzes embutidas no teto (já que eu e amore não nos acertamos em luminárias há séculos!), uma sala de jantar nova, paredes lisas e pintadas, piso lixado e com cara nova. Tudo feito por profissionais e vai ficar tudo lindodeviver!

Nesse finde passado nós ainda conseguimos um milagre de toparmos com os móveis que ambos gostamos pra sala. Tanto o sofá quanto a mesa de jantar (que será maior: 2m 20cm! Necessário para os meus jantares com amigos e família obviamente! ;) ). E vai ficar show de bola!

Não dá nem pra acreditar que fizemos tudo isso, por que geralmente levamos séculos para concordarmos ou achar o que a gente quer exatamente como a gente quer.

Já compramos e encomendamos tudo. Boa parte ficará pronta no início de abril no mais tardar! Talvez tenhamos que esperar pelas cadeiras da sala de jantar, que estão prevista smais para o fim de abril. (Aqui, móveis novos significa uma espera de 12 semanas pra entrega! Haja paciência!)

Por último faltará as cortinas e portas novas pra dentro de casa, mas o ‘grosso’ já terá sido feito.

E o quarto do bebê ? (o que no final das contas, é mais importante que a sala). Já foi quase todo esvaziado. Amore já programou 2 semanas de férias para trabalhar no quarto da menina ao mesmo tempo enquanto os homens contratados irão fazer a nossa sala. E o quarto deverá ficar pronto bem antes dos móveis novos chegarem (os armários sobre medida que falei um tempo atrás)...

Ainda estou impressionada com o que estamos fazendo. Na primeira gravidez, levamos 9 meses para UM quarto de bebê. Dessa vez, estamos fazendo uma sala dos sonhos, um quarto de bebê novo e terminando pequenos trabalhos que tinham ficado de lado.

Se tudo der certo, em maio, quando eu entrar de licensa (e fazer o meu 2º chá de bebê :) ) eu vou poder relaxar e curtir o meu ‘ninho’ novo! Veremos!