segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Das últimas...

Hoje os selecionados para as funções do nível mais alto – T1 ou gerencial estão recebendo a notícia de quem conseguiu uma função ou não. Amanhã, eu acredito que eles mandarão o e-mail oficial com os anúncios para a empresa inteira.

Depois disso, vão começar a planejar as entrevistas para os candidatos do meu nível – T2.

A empresa toda está um ninho de fofoca e especulações.

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Na próxima quinta eu terei a minha avaliação anual com o meu gerente-gente-boa. Sinceramente não sei o que esperar. Fato é que por mais que eu tenha saído de licensa e passado 5 meses fora, e desde que eu voltei está tudo parado na empresa por falta de budget, eu posso dizer que alcancei todos os meus targets.

Na verdade eu acho que a minha avaliação não será nem quente e nem fria. Veremos.

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E sabem aquela vaga que eu não mandei o meu cv e que passei para um outro colega (veja dois posts abaixo)?... Pois é, o tal Vice-presidente que trabalhou aqui na empresa me contatou diretamente me oferecendo o emprego.

Respondi o e-mail pedindo mais detalhes.

Já sinto que entrarei num novo dilema em breve...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Quando os personagens são reais...

Entre os leitores deste blog se encontram um grupinho singelo de brasileiros que são também meus colegas de trabalho. E se não são eles que seguem, são suas esposas que o fazem e que depois conversam o meu último post do trabalho com os seus respectivos marido durante o jantar.

Ontem encontrei o meu colega mineiro da turma de arquitetas. Eis que ele chega perto e me pergunta:

E aí, como vai com o Vendedor de carros?!...

Só me segurando pra não rir!... :)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mas sim,...

Alguns colegas meus estão fazendo entrevistas hoje. Eu ainda tenho que esperar o convite para as minhas que só serão a partir da semana que vem.


Tenho que dizer que a expectativa e a espera delas causam uma ansiedade muito chata. Detesto ficar na passiva. Gosto mesmo da ativa e de ter o controle nas mãos.

Eu sei que terá um lugar para mim e que tudo vai dar certo, mas a verdade é que esse processo todo cansa.

Ontem eu dei novamente uma olhada nos sites de emprego e achei uma vaga interessante que eu preenchia todos os quesitos e também num lugar fixo e internacional (mas numa cidade mais distante). Mesmo tendo achado que a vaga é perfeita, eu não pensei em mandar o meu currículo.

Chamei um colega meu que eu gosto muito e mostrei pra ele. Hoje de manhã ele me chama dizendo que mandou o cv dele e que já ligaram para ele hoje de manhã. Para a surpresa dele, a recruta já tinha ouvido falar no nome dele por pessoas da tal empresa, já que alguns dos gerentes de lá trabalhou antigamente aqui na empresa.

Ele foi convidado para fazer uma entrevista na semana que vem. Eu fiquei genuinamente super-feliz por ele. Por mais que era uma vaga dos meus sonhos, se eu for bem realista, eu ainda não estou pronta para ela...

Com uma pipoca de acompanhamento...

No sábado eu e a minha irmã resolvemos ir para o cinema assistir The Girl with the Dragon Tattoo.
Eu sou provavelmente a última pessoa do mundo a ler o livro (minto, minha irmã Kika ainda não leu!). Ou pior, eu comecei a ler o livro, mas não terminei antes de ir ver o filme.

Eu sei que o livro é fantástico, mas eu tenho que dizer que o filme também foi excelente!
Muito bem feito. Desde o cenário, o clima gerado pelo filme, mas principalmente pela interpretação dos atores. Não sei dizer (ainda) se o filme e o livro tem alguma diferença. Acredito que não.

Só posso dizer que foi muuuito bom! E que eu espero que haja continuação com os mesmos atores...!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Coisas da filhota....

Quarta-feira foi dia de 'Consultatiebureau'.

Filhota está com 69cm de comprimento e 8390kg em seus 7 meses e meio.
Além disso, o primeiro dente começou a nascer. Isso explica todo o comportamento dela ultimamente.
Felicidade é que ela continua dormindo bem (as noites). E a cada dia que passa come melhor ainda. Adora uma fruta.  E desde ontem, ela começou a comer pão.
De resto, ela agora ela passa o dia rolando de um lado pro outro no chão.

É, a minha filha deixou de ser bebê...!

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Do BBB...

Vamos a um momento de confissão.

Eu nunca, até hoje, assistí um minuto ou dois de um Big Brother qualquer. E vejam bem, a origem do programa é Holandesa e o primeiro da série foi feito aqui na Holanda e com grande sucesso de Ibope.

Eu pessoalmente nunca gostei do programa. Nunca me interessou e continua não me interessando. E não, eu não vim aqui jogar ovo naqueles que gostam, por que já vi que de uma maneira ou de outra todo mundo gosta de um ou outro ‘Reality show’por mais trash que seja. Eu pessoalmente gosto do America’s Next Top Model (Trashérrimo! Mas não tanto quanto a versão Holandesa do programa...), do So You Think You Can Dance e do Cake Boss (se bem que desse último eu só me interesse pelos bolos mesmo!).

O que me espanta é que no Brasil o BB continua rolando. Acho que o BB não existe mais em nenhum outro país. Já é coisa bem passé.

E no Brasil, pra continuar dando Ibope, o nível de apelação é tão grande que já extrapolou o nível do ridículo.

Outro dia, a Dri estava se perguntando se é o Brasileiro que é muito ‘personagem de novela’. Não era sobre o BB que ela se referia ou coisa parecida, mas pra mim a resposta só pode ser óbvia se o nível de apelação – até mesmo de um programa - já chegou ao ponto de ‘estupro’ e todo mundo continua coladinho ali, a sua telinha e ao seu telefone.

Sem brincadeira, eu já estou vendo o plot (enredo) do próximo BBB. Vai ter um assassinato dentro da casa, mas o assassino não poderá sair da casa e ser preso por que ele ainda não foi votado pra fora...

Tudo isso só pra fazer uma perguntinha: BBB até quando, heim?

As últimas…

Conversinha com Vendedor de Carro pelo chat da empresa...

Ele: Hey ‘maatje’ (ei, companheira – buddy – é assim que ele chama todo mundo...). Tudo bem bem?
Eu: sim, tudo correndo o seu curso...

Ele: ontem tivemos a reunião de calibração das avaliações dos arquitetas.

Eu: E? Foi boa?... Ou eu deveria me preocupar?

Ele: Foi tudo bem, claro! O luxo de vocês é que vocês me tem com o superior de vocês...

Eu: (Rolando os olhos e respirando fundo, beeeem fundo). Hehe. Obrigada...

Ele: Como vai com o processo de seleção? Já te candidastes a alguma vaga?

Eu: Já. Eu mandei meu cv para 3 vagas.. A, D e F...

Ele: Posso dar uma sugestão?

Eu: (sabendo que ele fez a ‘lista’ do candidato & função junto com o Manda-chuva digo) Claro!

Ele: Eu não posso te dizer na verdade, mas eu posso te aconselhar...

Eu: Ok.

Ele: Dá uma olhada na vaga X....
....

E é isso, people, o que eu disse antes foi confirmado agora no preto e branco numa conversa do chat.

A vaga que ele me sugeriu é algo que já tinham me convidado antes para fazer mesmo tendo candidatos com muito mais experiência na área do que eu. Quem me conhece diz que eu tenho o talento para a coisa, mas a verdade é que não era uma vaga que estava na minha mira.

A minha primeira reação foi de frustração, mas agora eu estou mais calma. Estou analisando melhor a oportunidade e ver se eu me sentiria ‘feliz’ com essa nova função ou não. Se essa vaga for mesmo pra mim, será uma boa experiência para se colocar no meu currículo. É uma vaga para gerenciar. Isso significa que eu terei que sair do ‘conteúdo’. E veja bem, conteúdo sempre foi um porto seguro. Na minha cabeça eu sempre penso que ‘gerenciar todo mundo faz/sabe, conteúdo não...’

Mas agora eu não sei de mais nada. E estou pensando se devo ou não me candidatar para essa vaga também...?!

*suspiro*

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Parte 1 - Arregaçando as mangas...

Escrevi as minhas cartinhas, fiz o update do meu currículo e mandei-os para 3 vagas.


Entre os colegas do meu time todo mundo abrindo o jogo dizendo para que vagas eles estão tentando para saber com quem cada um de nós está competindo. Preciso dizer que tem muita gente roendo as unhas?..

A lei Holandesa diz que esse processo de seleção deve ser feito para dar chances iguais para todos. A verdade é que isso tudo é muita enrolação. Todo mundo sabe que foi feito uma lista com os nomes e que 80% das vagas já tem ‘o nome do candidato (preferido)’. A única coisa que o candidato deve fazer é mandar sua cartinha e cv para a tal vaga (e ir para a entrevista).

Obviamente que ninguém pode saber e ter provas que essa lista existe, por que quem for demitido pode bater na porta da UWV (instituição que paga o salário do demitido) com esse tipo de informação e quem acaba numa ‘fria’ é a empresa (entenda-se: mega-indenização e multa), já que a lei diz que: deve haver um processo honesto de seleção do candidato, dando oportunidades iguais para os atuais empregados afetados pela reorganização. Depois da seleção, a escolha do candidato deve ser baseada em justificativas concretas (como diplomas, experiência, etc...) que podem ser apresentadas em caso de dúvidas & processos. Caso a empresa falhe nesta regra, ela é obrigada a demitir de acordo com o ‘Afspiegelingsbeginsel’ que quer dizer que os empregados da empresa são divididos em categorias de faixa de idades: 15-25, 25-35, 35-45, 45-55, 55-65 anos. De cada grupo deverá sair um número representativo de empregados de funções de pesos e categorias similares, sendo que o último a entrar é sempre o primeiro a sair, independente da performance do candidato é de suas fantásticas qualidades profissionais. [ Eis o motivo por que não é aconselhado mudar de emprego em tempos de crises econômicas...]

No momento, eu não faço idéia onde o meu nome está na lista. Acredito que eu tenho boas chances e acho que passarei de mais um facão da minha carreira (já passei por 5 reorganizações e esse é o 3 facão. Acho que já estou virando catedrática no assunto!).

Como eu estava dizendo para as amigas. Talvez eu esteja sendo ‘arrogante’, ou então, muito ‘inocente’, mas eu não estou preocupada com o emprego em sí. Como já disse antes, acho que consigo de novo uma função (legal) dentro da empresa. E mesmo se não conseguir, isso não está tirando o meu sono. Sei que consigo um outro emprego logo, mesmo que não seja ainda exatamente o que eu gostaria. O que para mim seria o maior incomodo é perder a estabilidade e estrutura familiar que eu criei em volta do meu trabalho. Estou me referindo ao fato de que tenho um lugar fixo de trabalho numa distância aceitável de onde eu moro. Tenho horário de trabalho flexível. Eu consigo tomar o café da manhã com os meus filhos e levá-los para creche. Eu começo mais tarde, mas saio mais tarde da empresa também, depois do trânsito da rush hour e sem me estressar já que meu marido apanha as crianças. Também posso trabalhar de casa, já que a empresa oferece estrutura para isso. Sem falar que as minhas funções tem sido de nível global e internacional. Algo que sempre almejei na minha carreira. E também, muito importante, bastante dias de férias! (uma grande vantagem caso os filhos fiquem doente e você tenha que ficar em casa com eles!). Sem falar no meu salário e outros benefícios financeiros da empresa.

Mudar de emprego na minha área significa quase que automaticamente voltar para ‘Consultoria’. Viajando de carro pelos 4 cantos do pais à base de projetos, sem ter a estabilidade e estrutura que eu criei com os meus filhos e marido.

Tirando todas as razões já mencionadas acima, essa última é a mais importante pra mim e o maior motivo para não pegar o meu banquinho, a minha indenização e o prêmio de estimulo de demissão e procurar algo em outro lugar... [ o que também significa também passar pelo mesmo processo de seleção!].

Agora é esperar o convite para as entrevistas em fevereiro. Imaginem só passar um mês inteiro indo e vindo de entrevistas?! ...

Haja paciência.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Aniversário...

Pois é, ontem foi o meu aniversário. Cheguei aos 'Trinta e Sete'!

No sábado, eu fui com a minha família num restaurante que tem uma sala especial só para as crianças brincarem e que tem sempre 2 pessoas cuidando e brincando com eles. Com isso dá para as crianças brincarem antes e depois do jantar. No cardápio, um dos pratos favoritos de toda criança (Holandesa!): Panquecas!

Enquanto isso, os adultos podiam escolher de um outro cardápio e conversarem à vontade sem se preocupar com as crianças, já que essas estavam se divertindo e gastando suas energias. Ficamos lá 3 horas passadas tranquilamente.

A comida foi boa. Nada espetacular, mas estava apetitosa e deu pra satisfazer à todos. O melhor mesmo foi saber que as crianças também se divertiram. E quando chegamos em casa elas só queriam saber de 'cama'. E eu e o marido pudemos curtir o resto da noite assistindo um filme ruim na tv.... :-)

Já ontem, no domingo, apareceu a família do marido para me felicitar. Eu disse que não iria comemorar, mas todo mundo apareceu do mesmo jeito.
E para completar, apareceu a minha sogra com o namorado e o meu sogro também chegou na mesma hora.
Alívio foi ver todos se comportarem educadamente. Não se falaram e cada um ficou para um lado, mas não foram feito cenas.

Não foi nada planejado e talvez, por causa disso, tenha sido melhor. Senão eu teria ficada estressada com a situação e provavelmente teria dito pra não virem.

Mas, foi tudo bem! Marido também ficou aliviado de já termos passado do 'primeiro encontro entre o pai e o outro'...

E por mais que o meu niver tenha sido bom, eu estou pensando em sinceramente fazer algo diferente no ano que vem. Tipo ir para algum lugar. Só eu, marido e filhos.

Mas, ainda bem que isso vai levar mais um ano. Por agora deixa eu ir lá na MultiVlaai comprar as famosas tortas Holandesas para oferecer aqui no trabalho... [ver se eu adoço a vida de alguns colegas..]

Mesmo vivendo décadas aqui, eu ainda estranho o próprio aniversariante ter que bancar 'a festa'!

Quem entende?!...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Como diria o Raul: Pegue o seu banquinho...

Hoje foi a reunião com o gerente de RH e o meu gerente-gente-boa para dizer que a minha função deixará de existir a partir do dia 1 de fevereiro.


Recebi uma pastinha com a carta oficial, o plano social (diga-se: o pacote de ‘retirada’) e informações de como será o processo de aplicação para as novas vagas.

Lí e relí até os artigos de direito. Fiquei com uma dor de cabeça de cão.

[Vou falar aqui como será o processo por que pode ser informativo para outros também já que é baseado nos direitos e na lei Holandesa].

Aqui na empresa o ‘facão’ vai rolar assim:

A partir de amanhã à noite todas as vagas serão publicadas no site interno da empresa. Serão 3 semanas para reagir e mandar o seu currículo. Um recruta irá fazer a primeira seleção dos currículos e os selecionados serão convidados para fazer uma (ou mais) entrevista(s) com um recruta e o gerente da tal função/departamento. Só no final de fevereiro é que as pessoas saberão quem tem emprego ou não. Quem ‘sobrou’ eles vão tentar achar uma função de acordo com as capacidades e da atual faixa de salário. Se conseguirem uma função e o empregado aceitar, parabéns! Senão,... vá pegando o seu banquinho...

O prazo é até agosto. Se até lá não conseguirem nada, o processo de demissão é colocado em ativo.

De acordo com a lei Holandesa, tem uma fórmula para se calcular o valor da indenização da qual o empregado tem direito. A fórmula é: A x B x C.

Onde A é baseado no número de anos de trabalho na empresa. Cada ano que o empregado trabalha na empresa antes dos 35 anos conta como 0,5. Cada ano trabalhado na empresa entre 35 – 45 anos conta como 1. Cada ano entre 45-55 anos conta como 1,5 e acima dessa idade conta como 2.

A letra B na fórmula representa ‘salário’. O salário bruto mensal no termino do contrato.

E a letra C: um indíce de correção. (Que no nosso caso foi determinado como 1).

Ou seja, fazendo esse cálculo dá para saber qual vai ser o valor que o empregado tem direito à indenização de acordo com a lei Holandesa (e também o CAO* da empresa). O resultado dessa conta é um valor bruto da onde o Leão Holandês engolirá numa tacada só 52% do que você tem direito. Ou seja, para aqueles que ficam entusiasmados com o número na folha, ficarão decepcionados com o valor verdadeiro na conta.

Talvez dê pra ficar mais empolgado se saber que empresa pagará também um ‘estímulo’ de retirada. Se você resolver pegar o seu banquinho por sí só, eles pagarão uma indenização para cada mes (completo) entre a data prevista de demissão (agosto) e o mês que o empregado voluntariamente pedir sua demissão. Essa indenização seria 50% do salário mensal. Ou seja, se eu pedir minha demissão agora e aceitar o pacote, eles pagarão ainda o adicional de 50% do meu salário até agosto.  [Esse detalhe do pacote é oferecido especificamente pela empresa. Não é baseado em lei].

Fora isso, a empresa é obrigada a ajudar a arranjar outro emprego dentro ou fora da empresa. Para isso, ela fornecerá até treinamento e cursos bancados por ela mesma. Mas, esse regulamento não é válido para funcionários que pedirem suas demissões.

Diga-se de passagem que, se um empregado não conseguir uma vaga e dificultar o processo de conseguir um outro emprego, a empresa pode pedir para se ‘desfazer’ da pessoa antes do prazo estipulado. Além de que também poderá afetar no valor da indenização...

Agora eu estou aqui. Me preparando para fazer um update do meu currículo. Me preparando que terei que encarar várias entrevistas de novo. Competir por uma vaga com colegas que eu gosto (e outros nem tanto assim...). Estudar as vagas que eu achar interessante. Achar motivação para perguntas chatas, muito chatas. E o pior é saber que isso tudo vai durar semanas, meses até, num clima muuuito fatídico.

Ah! Eu já disse aqui que foi aconselhado aos quatro cantos da empresa pra todos arriscarem um emprego na nossa área? Ou seja, nas funções que foram criadas para substituir as nossas atuais. Imaginem o desespero e a concorrência? Acho que esse deve ser o variante do Vestibular na Holanda...

Será que vou finalmente escutar o meu nome sair na rádio, heim??!...

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*O CAO é um acordo aprovado da empresa, governo e sindicato onde pode ter variações da lei válidas para a empresa ou empresas do mesmo setor.

E depois das festas e dos 3 Reis magos..

E de ter arrumado toda a bagunça  enfeites natalinos, eu sempre me questiono:

O que eu faço com os cartões de Natal??!...

E vocês?!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Da série: Você responde...

Muitos ventos fortes e muita, muuuuita chuva nos últimos dias aqui na Zoolanda. O resultado: enchentes.

O que você pensaria se você estivesse nessa situação?

(eu: Isolamento bom o dessa janela de vidro, heim?)

(Eu: não ficaria ai - nesse andar - de jeeeeito nenhum!)

(Num casamento onde tudo já deve ter sido dito e sem poder sair de casa. E a tv Holandesa que não passa nada que preste! Imaginem o tédio?! )

Já chega, né, São Pedro?! Já chega!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Queria...

Que eu não me preocupasse tanto com as pessoas queridas. Sejam familiares, amigos ou colegas.
Que eu soubesse achar a palavra certa pra dar a força a essas pessoas em momentos dificeis.
Queria que houvesse mais justiça no 'agora' do que no 'depois'.
Queria que as pessoas fossem menos egoístas...
...
Idealismo, utopia ou inocência?...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mas sim...

Tá. É ano novo. O número mudou de 1 pra 2 no final.
Confesso, eu não gosto de passagem de ano. Dizem que anos que passam finalizam histórias, momentos, coisas. E o ano novo dá início à coisas novas, à novas promessas, novos desejos de melhorar.. Pena que todo mundo se esquece desses votos em menos de um mês. Em alguns casos, até mesmo na própria noite do ano novo regado à bebedeira.

E aqui na Holanda o Ano Novo pra mim é sinônimo de rojões, bombinhas e fogos de artifícios soltos pelos vizinhos. Acho lindo ver fogos à distância, feito por profissionais. Tipo do Epcot da Disney. Lindodivinoemaravilhoso! Mas assim, estourando perto de mim, não.
E hoje é o segundo dia do ano. Mudar ainda não mudou nada. Mas, mudanças sempre acontecerão, quer o ano acabe ou não.

Não fiz nenhuma promessa. Nem de dieta (que até que seria bom, por mais que eu deteste fazer dietas!), nem de voltar a academia, ou de parar algum vício. Único coisa que me conscientizo cada vez mais é ser grata pelo que eu tenho. Pelo minha família, pela saúde, pelos meus filhos lindos e saudáveis. Ví muitas tristezas familiares recentemente. Isso faz você ficar bem humilde e grata. Além de ficar mais unida das pessoas que são a razão de você querer viver o máximo possível.

Não sei se os acontecimentos de 2011 fez o mundo ficar melhor. Surpreendente foi ver o fim de muitos ditadores e terroristas. Vimos muitas (r)evoluções em vários países. Infelizmente sempre ao custo de pessoas inocentes. Vítimas dos egos dos outros. Vimos casamentos Reais como num conto de fada, mas vimos também muitas tristezas. As imagens dos acontecimentos no Japão. A força da natureza, a irresponsabilidade humana (falta de manuntenção da usina, as mentiras do governo...). Pode acontecer em qualquer lugar.

No lado pessoal, a riqueza do nascimento da minha filha. Das filhas das minhas amigas. (Só deu menina em 2011!). Dos gatinhos da minha gatinha Jiggy, que aumentaram a minha família consideravelmente, mas que me enchem de alegria todos os dias.

Já do outro lado ouve as perdas: do avô do marido, dos pais do meu cunhado, da minha gata Luna, da separação dos meus sogros e suas consequências.

No final da balança, teve coisas boas e coisas ruins. A única conclusão é de que a vida é isso mesmo. E não é simplesmente a conclusão de um ano... Espero somente por dias melhores, de saúde, paz e amor.

É, minha vida se tornou um clichê total... #quemdiria!?